D. Filipe II (1527-1598)

D. Filipe II (1527-1598)

D. Filipe II (1527-1598)

Rei da Espanha, entre 1556 e a sua morte, e rei de Portugal, como Filipe I a partir de 1580. É conhecido em Portugal pelo cognome de O Prudente.

Filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal, governou um vasto território integrado por Aragão, Castela, Catalunha, Ilhas Canárias, Maiorca, Navarra, Galiza e Valência, Roussillon, Franco-Condado, Países Baixos, Sardenha, Córsega, Sicília, Milão, Nápoles, além de territórios ultramarinos na África, América e Ásia. Em 25 de Julho de 1554, tornou-se Rei de Inglaterra através do seu casamento com Maria I de Inglaterra. O projeto de união dos dois países falhou com a morte de Maria em 1558, antes de ter tido um filho de Filipe.

Em 1580, a morte do Cardeal-Rei D. Henrique permitiu-lhe, após luta armada com seu primo D. Antônio anexar Portugal e seus territórios ultramarinos às suas possessões, já que descendia do rei Manuel I, através da sua mãe, a princesa Isabel de Portugal, filha do rei D. Manuel. Filipe não procurou intervir na política interna de Portugal e entregou o governo do país a um português de sua confiança.

Interesses econômicos e religiosos levaram a guerras contra os Países-Baixos, conduzindo à emancipação da Holanda, da Zelândia e do restante das Províncias Unidas. O mesmo ocorreu com relação à Inglaterra, vindo a perder a Invencível Armada em 1588, golpe de que a Espanha não se recuperaria.

Exemplo de monarca absolutista, o seu governo era exercido com o recurso de conselheiros e de Secretários Reais, baseados em uma administração fortemente centralizada, marcada por um rigoroso fiscalismo. No plano religioso, recorreu à Inquisição contra o protestantismo em seus domínios.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Espanha

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