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Acervo BN | Diário da Manhã: poderoso ou modesto, um empreendimento familiar

18 out 2022

Artigo arquivado em Acervo da BN

Via de regra, boa parte da história da imprensa brasileira sempre se escreveu assim: de acordo com idas e vindas de projetos políticos e de desenvolvimento econômico. No que tange à chamada grande imprensa, aquela de tiragens elevadas e grande circulação por diversos estados, muitas vezes graúdos oligarcas foram as figuras que levavam a cabo tamanho empreendedorismo, interessados na manutenção de seus interesses via propaganda e influência junto à opinião pública – montar um jornal de capilaridade e botá-lo para funcionar por anos sempre foi uma tarefa difícil e custosa, cabível a seletos (ou seja, endinheirados) grupos. Pois hoje, cá estamos a tratar de mais um dos grandes “jornalões” que o Brasil já teve: o Diário da Manhã de Pernambuco, fundado em 1927 como porta-voz dos interesses da então influente família Cavalcanti, que por muito tempo ditou as regras por aquelas bandas. Ainda hoje ele circula, embora com menos destaque do que outrora. Importante peça na história política e cultural não só de seu estado, mas do Nordeste brasileiro, sobretudo no pré-Revolução de 1930, sua história é uma daquelas que valem a pena.

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Editado em Recife (PE) a partir de 16 de abril de 1927, o Diário da Manhã foi um matutino de ênfase predominantemente política, opositor dos regimes oligárquicos da República Velha. Impresso pela Gráfica Editora Imperador, foi inicialmente propriedade de uma poderosa família pernambucana: aquela detentora da empresa Lima Cavalcanti & Cia., gerida pelos usineiros Carlos de Lima Cavalcanti, Arthur de Siqueira Cavalcanti, Caio de Lima Cavalcanti, Fernando de Lima Cavalcanti e Rui de Lima Cavalcanti. Com exceção de um período de interrupção em sua publicação, que foi de 1950 a 1962, o Diário da Manhã é editado até o presente. Hoje encontra-se funcionando no nº 16 da Rua Barros Barreto, em Santo Amaro. Mas sua redação por muito tempo teve em outro endereço: o nº 227 da Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio. É sobre o jornal que funcionou nesta última sede que nos voltaremos.

Circulando em tamanho standard, com oito páginas nos dias de semana e 16 aos domingos, dia em que era dividido em dois cadernos, o diário fora lançado, como bem se podia presumir, para atender ao projeto político dos Cavalcanti. Carlos, que era justamente o diretor geral do periódico, havia rompido pouco antes com o Partido Republicano de Pernambuco (PRP) para aderir ao Partido Democrático de Pernambuco (PDP), agremiação nova, então na oposição ao presidente estadual daqueles dias, Estácio Coimbra e ligada ao Partido Democrático Nacional (PDN). Nesse contexto, tanto no plano local quanto no nacional o jornal publicou, em partes, em suas primeiras edições, os artigos que depois compuseram o livro “Ideias revolucionárias”, de Juarez Távora, então inédito. Em paralelo, e apesar de ser um órgão ligado a uma família de importância na conjuntura nordestina oligárquica de fins da República Velha, chegou a fazer campanha a favor da Coluna Prestes, tendo buscado ajuda financeira para membros desta enquanto se exilavam na Bolívia.

Segundo João Batista de Abreu Júnior, em verbete sobre o Diário da Manhã constante no “Dicionário histórico-biográfico brasileiro pós-1930”, já na primeira edição do periódico

(...) era publicado um telegrama do gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil (um dos articuladores do PDN) saudando o aparecimento do jornal. A mensagem afirmava que “o Brasil civilizado e pacífico” vinha sendo “levado ao extremo da revolução pela insolência insensível dos usurpadores de sua soberania” e que, “sem a doutrinação da imprensa”, “nunca teriam soado os primeiros estampidos das carabinas libertadoras, cujos saudáveis efeitos são mais eficazes depois que elas emudecem”.

Incendiário, o texto de Assis Brasil, na verdade, ia além, parecendo mesmo prever o advento da Revolução de 1930, que ocorreria três anos depois:
A República, já em parte desmoralizada, estaria totalmente morta se não representasse uma finalidade indestructivel do Brasil, o maior paiz do continente republicano. Da imprensa partiram os primeiros gritos de alarma pela urgencia da remodelação nacional. (…) Estamos em uma dessas passagens históricas! A suspensão do fogo convida povo e governo à reflexão e à acção prudente para evitar a renovação da crise sangrenta. O Brasil civilisado e pacifico, levado ao extremo da revolução pela insolência insensível dos usurpadores da sua soberania, continua a ver na imprensa a bússola do seu roteiro e o iman poderoso de attracção affectiva e racional entre os vastos elementos da sua estructura colossal, que os bárbaros déspotas estão sempre a tentar dispersar.

Por ser um veículo de oposição, naturalmente, o Diário da Manhã sofreu certas consequências. Em 28 de maio de 1927, quando tinha pouco mais de um mês de circulação, uma manifestação estudantil contra o reconhecimento de Arthur Bernardes como senador da República se concentrou em frente à sua sede, que foi cercada por soldados da infantaria e da cavalaria da polícia pernambucana. Ainda nas palavras de Abreu Júnior, a situação piorou no dia 31,
(...) com a publicação de uma charge na primeira página do Diário da Manhã em que Artur Bernardes era representado por um camundongo atrás de uma cruz cercada de caveiras. Embaixo, figurava a legenda “1922–Trindade Clevelândia–1926”, referindo-se aos dois presídios políticos que aterrorizavam os opositores do governo; em cima, lia-se: “Sou eu o autor de tudo isso”. A charge, de autoria de Caio de Lima Cavalcanti, fez com que vários redatores do jornal – entre os quais Cristiano Cordeiro fossem intimados a comparecer à polícia.

Mesmo assim, o jornal não arrefeceu. No segundo semestre de 1927 o Diário da Manhã não só se posicionou a favor da anistia aos perseguidos políticos como publicava novas provocantes declarações de Assis Brasil e de outros líderes liberais, além de saudar a figura de Luís Carlos Prestes e denunciar as arbitrariedades do governo de Estácio Coimbra. No plano local, o periódico focou, a partir dali, o favorecimento do presidente pernambucano a certo grupo de usineiros, em prejuízo a fornecedores de cana. Em setembro de 1927, fez ainda grande campanha contra o orçamento do estado. Já em dezembro, alegou que Fernando de Lima Cavalcanti, um de seus diretores, chegou a ser agredido pelo chefe de polícia local, Eurico de Sousa Leão, explorando a denúncia e entrando em escaramuças com o jornal governista A Província. Cabe destacar que, nesse sentido, outras folhas politicamente contrárias à dos Lima Cavalcanti foram o Diário de Pernambuco e O Paiz, do Rio de Janeiro. As críticas traçadas pelo Diário da Manhã, a rigor, atingiam também ao ex-presidente estadual, Sérgio Loreto.

Independentemente de crises e posicionamentos mais ou menos aguerridos, uma coisa era certa: o jornal dos Cavalcanti começava seu tempo de vida recheado de talentos. Com Antônio Lumachi do Monte como gerente, o Diário da Manhã tinha redação composta inicialmente pelo redator-chefe José de Sá, pelo secretário Cristiano Cordeiro e pelos redatores Esmaragdo de Freitas, Racine Guimarães e Domício Rangel. A primeira mudança significativa nesse corpo redatorial, todavia, se deu apenas em 1928, quando Esmaragdo de Freitas substituiu Cristiano Cordeiro na secretaria da redação, que, poucos meses depois, em maio, deixou o Recife – o cargo foi então acumulado por Carlos de Lima Cavalcanti, por pouco tempo, até ser entregue a Jarbas Peixoto.

Se no aspecto editorial a folha era moderna e sofisticada, no gráfico o Diário da Manhã não era diferente: acabou sendo considerado uma inovação na imprensa nordestina muito pelo seu projeto visual, concebido pelo diagramador argentino Andrés Guevara, que já havia passado por importantes periódicos cariocas. Osório Borba, aliás, era o correspondente do periódico na capital da República. Como colaboradores, além de alguns dos Lima Cavalcanti, o jornal contava com nomes como Barbosa Lima Sobrinho, Gilberto Amado, Maurício de Lacerda, Agripino Grieco, Joaquim Pimenta, João Barreto de Meneses, Vicente Licínio Cardoso, Pedro Motta Lima, Edgar Teixeira Leite, Luís Cedro, Gastão Cruls, padre Batista Cabral e Andrés Guevara, que também atuava como chargista e caricaturista.

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Entre 1929 e 1930, ao iniciarem os debates em torno da sucessão de Washington Luís na presidência da República, como não poderia deixar de ser, os Lima Cavalcanti aderiram à Aliança Liberal, encampando as candidaturas de Getúlio Vargas e João Pessoa. Com a turbulência política após a derrota destes nas urnas em 1º de março de 1930, o Diário da Manhã deu amplo destaque, em 30 de junho, à prisão de Carlos de Lima Cavalcanti no Rio de Janeiro, sob acusação de servir como mensageiro do movimento revolucionário. Ao fim de julho, o periódico denunciou violentamente o acobertamento do assassinato de João Pessoa por parte do governo. Isso o levou à submissão à censura prévia. No início de agosto chegou a ser publicado com vários espaços em branco, mas, suspensa a restrição, todo o material vetado foi posteriormente publicado.

Dada a influência dos Lima Cavalcanti junto à Aliança Liberal, com o sucesso da revolução confirmado em 3 de outubro, quando Getúlio tomou o poder do Palácio do Catete, no Rio, Carlos de Lima Cavalcanti foi nomeado interventor provisório em Pernambuco, deixando a direção do Diário da Manhã para Caio de Lima Cavalcanti três dias após o estabelecimento da nova situação, com a decretação de instituição do Governo Provisório. Tendo se tornado então o porta-voz do governo local e nacional, o jornal manteve suas polêmicas com o Diário de Pernambuco, que passou à oposição, e também com o carioca O Jornal, de Assis Chateaubriand, que apenas começava a definir como ferrenho adversário de Vargas.

João Batista de Abreu Júnior expõe que, na verdade, o governismo do Diário da Manhã, naqueles dias, foi relativo: o periódico chegou a criticar o Governo Provisório minimamente, através da transcrição de textos de folhas oposicionistas, como Correio da Manhã e O Globo, ambos da capital, e do uso de fontes inespecíficas (“soube-se” ou “comenta-se” que...). Ao passo em que
Em relação ao governo estadual, o jornal evitava noticiar as dissensões internas ao situacionismo, negando ou minimizando todos os desentendimentos no interior da administração Lima Cavalcanti. Tanto o rompimento de João Alberto Lins de Barros com Carlos de Lima Cavalcanti, por exemplo, como a cisão entre o interventor e seu secretário de Agricultura, João Cleofas, foram negadas pelo Diário da Manhã apesar de largamente noticiados por outros jornais. (...) A partir de 1935, entretanto, os desentendimentos entre Carlos de Lima Cavalcanti – já então governador do estado – e Agamenon Magalhães, ministro da Justiça de Vargas, iriam de alguma maneira refletir-se no jornal.

O que ocorreu, de fato, foi a disputa, entre ambos, pelo governo de Pernambuco, que permaneceu com Lima Cavalcanti. Nesse período, a configuração do Diário da Manhã, eterno porta-voz do último, já era outra: em 1932 o jornal havia se transformado numa sociedade anônima – continuando, no entanto, nas mãos da mesma família, que havia nomeado Renato Carneiro da Cunha como seu diretor e preservado José de Sá na chefia da redação. Os ânimos entre o governador e o ministro acirraram, afinal, com a decretação do Estado Novo em novembro de 1937, ocasião em que Carlos de Lima Cavalcanti foi afastado e Agamenon Magalhães passou a ocupar o seu lugar.

Ainda encabeçado por Getúlio Vargas, o Estado Novo brasileiro, assim como o regime homônimo em Portugal, sob a liderança de António Salazar, encetava um autoritarismo até então inédito no pós-1930 – às raias do fascismo. A nova situação provocou a perda do controle do jornal por parte dos Lima Cavalcanti. Tendo desde o início da gestão Magalhães sofrido perseguições, o Diário da Manhã, através de Renato Carneiro da Cunha primeiramente tentou se aproximar do governador. Malfadada a empreitada, Cunha foi afastado da direção da folha em junho de 1938, quando de sua deportação, junto com o redator Luís de Barros. A diretoria foi então entregue a Rubens Pereira de Araújo e, no processo, os Lima Cavalcanti perderam a autonomia sobre o próprio jornal. Seu fundador mais tarde iria se articular na fundação da União Democrática Nacional (UDN), corrente frontalmente contrária a Vargas.

Pereira de Araújo não permaneceu sequer um ano na chefia do Diário da Manhã. A 3 de fevereiro de 1939 a direção do mesmo passou a Pedro de Sousa, que adotou uma linha de total sustentação do Estado Novo. O governismo, no entanto, não se traduziria em benefícios para o periódico, que passou a reduzir gradativamente sua tiragem e seu número de páginas. Em julho de 1941, o jornal que trazia “diário” no nome passou a ser um semanário.

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No início dos anos 1940, o Diário da Manhã era um jornal já muito diferente de seu projeto original, combativo e impetuoso. O período em que o periódico se manteve em baixa durou até 1946, quando a empresa foi adquirida por figuras situadas na ala dissidente do Partido Social Democrático (PSD). A empreitada, que restituiu a periodicidade diária ao matutino e elevou seu número de páginas para 12 por edição, se deu no sentido de lançar e sustentar a candidatura de Manuel Campelo Júnior ao governo de Pernambuco. Na ocasião, Costa Porto, o novo diretor da folha, também se candidatava, mas para o cargo de deputado. Com a derrota de Campelo Júnior e a vitória de Costa Porto nas eleições de janeiro de 1947, o periódico acabou sendo vendido novamente em dezembro de 1947. Acabou mudando de propriedade diversas vezes, até que foi fechado em 1950. Nada garantia que algum dia voltasse a circular.

Em 1962, todavia, o Diário da Manhã voltou a ser publicado. Mas era totalmente outro empreendimento. Sob a direção do jornalista Heleno Fonseca de Gouveia, a folha era um tipo de jornal mural, dispondo “as edições em placas espalhadas nos postes de iluminação pública em estratégicos pontos de referência da cidade, permitindo assim leitura gratuita”, segundo o texto de apresentação do diário na internet. Segundo o mesmo, o periódico foi, nesta fase, “o veículo preferido por aqueles obrigados a fazer suas publicações judiciais e legais, em virtude de tabelas de preço mais acessíveis aos empresários”.

Heleno Fonseca de Gouveia ficou por longa data à frente do novo Diário da Manhã – que é basicamente o mesmo de hoje. O editor faleceu em 29 de março de 2002, deixando Benita Fernandes de Gouveia na direção do jornal, que, desde então, mantém-se no mesmo formato editorial. Vinte anos depois, em 2022, Beatriz H. F. De Gouveia assume sua direção, e também parte de sua redação, junto com Heleno F. de Gouveia Filho como principal redator. Uma vez grandioso, hoje modesto, o Diário da Manhã enfim teve revitalizada uma característica muito própria: a de ser uma folha familiar. Concebido como porta-voz dos Cavalcanti, e, enfim, dos Gouveia.

 

Explore os documentos:

Com caricatura de Andrés Guevara e aguerrido telegrama assinado por Assis Brasil, eis o Diário da Manhã número 1, de 16 de abril de 1927:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/1

Deixando seu republicanismo um pouco de lado, em 10 de maio de 1927 o Diário da Manhã destaca a passagem de “S. A. o Príncipe D. Pedro d’Orleans e Bragança” por Recife:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/172

Em 28 de maio de 1927, Diário da Manhã é irônico ao proclamar que “Arthur da Silva Bernardes será ‘condignamente’ recebido pelo governo de Pernambuco”. Edição do dia ainda destaca em sua primeira página o Partido Democrático Nacional, de Assis Brasil, e a Coluna Prestes:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/308

Edição de 31 de maio de 1927 do Diário da Manhã traria censura ao jornal, por publicar charge considerada ofensiva a Arthur Bernardes:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/332

Em 31 de julho de 1927, todo destaque a texto do futuro revolucionário de 1930 Juarez Távora, na primeira página do Diário da Manhã:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/808

“Nos bastidores da politicalha nacional”: Diário da Manhã de 31 de agosto de 1927 vem cheio de caricaturas de figuras de relevo na política brasileira, dando o tom crítico e mordaz do periódico:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/1064

“Do povo, pelo povo e para o povo”: em 22 de setembro de 1927, Diário da Manhã publica em sua primeira página o manifesto do Partido Nacional:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/1240

Café e açúcar: a exemplo da edição de 14 de outubro de 1927, economia, comércio e indústria eram assuntos recorrentes no Diário da Manhã, ao lado da política:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/1429

Prevendo a Revolução de 1930 e destacando a figura de Juarez Távora, o Diário de Manhã avalia, em 27 de outubro de 1927, que o Brasil então estava “À margem da revolução”:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/1533

Entre palavras de Ruy Barbosa, a 8 de março de 1928 o Diário da Manhã põe a nu a Primeira República em “A grande immoralidade que acoberta as olygarchias republicanas”:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/2747

A 20 de abril de 1928, uma denúncia de constrangimento a Caio de Lima Cavalcanti, por parte do inspetor geral de polícia:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/3159

No dia 2 de dezembro de 1928, todo o destaque é dado a Luiz Carlos Prestes:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/5349

Em 28 de dezembro de 1928, “Cae novamente sobre o Brasil a aza negra do Réprobo de Viçoca”: com direito a apelido, que às vezes também descambava para “Hyena de Viçosa”, Diário da Manhã voltava à carga contra Arthur Bernardes com virulência:
http://memoria.bn.br/docreader/093262_01/5605

 

Fontes:

ABREU JÚNIOR, João Batista de. Diário da Manhã. In: ABREU, Alzira Alves et al. (Coord.) Dicionário histórico-biográfico brasileiro pós-1930. Rio de Janeiro: Editora FGV; CPDOC, 2001. Vol. II.

DM – histórico. Diário da Manhã (versão digital). Disponível em: http://www.diariodamanha-pe.com.br/historico. Acesso em 30 de setembro de 2022.

DM – perfil. Diário da Manhã (versão digital). Disponível em: http://www.diariodamanha-pe.com.br/perfil. Acesso em 30 de setembro de 2022.

SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966.