Artes | Início da Semana de Arte Moderna em 1922
13 fev 2021
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e marcado com as tags Arte Brasileira, Biblioteca Nacional, Modernismo, Movimentos Artisticos, Secult, Semana de Arte Moderna
Entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo, aconteceu a Semana de Arte Moderna ou Semana de 22. O evento de relevante expressão artística e cultural ocorreu dentro do cenário de comemoração do centenário da independência. A programação do evento contou com uma exposição com cerca de 100 obras, de diferentes artistas, entre pinturas, esculturas, arquitetura, literatura e música, além de três sessões noturnas de música e literatura.
A Semana foi uma manifestação coletiva dos artistas que ansiavam por mudanças e novas expressões no universo artístico brasileiro. A ruptura com padrões já existentes, do conservadorismo, a busca pela liberdade de expressão e menos regras na criação das artes. A liberdade de expressão desejada caminhava junto com aspectos futuristas e de valorização da cultura brasileira, de aspectos próprios na construção de um nacionalismo da nossa arte.
O contexto social da época, de emergência e consolidação da elite paulistana acostumada com uma estética artística de padrões europeus. Alguns artistas brasileiros tiveram a oportunidade de viajar e conhecer artistas europeus. Os brasileiros embebidos de ideias vanguardistas, retornaram ao país. O ponta pé para o movimento modernista foi a Semana de 22, porém, os artistas seguiram se expressando e foram inspirações anos depois.
Aponta-se que o evento foi um marco cultural, com maior reconhecimento posterior, pois, encontrou grande crítica e resistência à época. Um canal de manutenção da expressão dos artistas foi a revista Klaxon – Mensário de Arte Moderna. Com circulação de cerca de um ano, o periódico foi inovador do ponto de vista gráfico e de seu conteúdo, deu voz ao modernismo proposto.
Acesse a primeira edição, de 15 de maio de 1922.
(Seção de Iconografia)
A Semana foi uma manifestação coletiva dos artistas que ansiavam por mudanças e novas expressões no universo artístico brasileiro. A ruptura com padrões já existentes, do conservadorismo, a busca pela liberdade de expressão e menos regras na criação das artes. A liberdade de expressão desejada caminhava junto com aspectos futuristas e de valorização da cultura brasileira, de aspectos próprios na construção de um nacionalismo da nossa arte.
O contexto social da época, de emergência e consolidação da elite paulistana acostumada com uma estética artística de padrões europeus. Alguns artistas brasileiros tiveram a oportunidade de viajar e conhecer artistas europeus. Os brasileiros embebidos de ideias vanguardistas, retornaram ao país. O ponta pé para o movimento modernista foi a Semana de 22, porém, os artistas seguiram se expressando e foram inspirações anos depois.
Aponta-se que o evento foi um marco cultural, com maior reconhecimento posterior, pois, encontrou grande crítica e resistência à época. Um canal de manutenção da expressão dos artistas foi a revista Klaxon – Mensário de Arte Moderna. Com circulação de cerca de um ano, o periódico foi inovador do ponto de vista gráfico e de seu conteúdo, deu voz ao modernismo proposto.
Acesse a primeira edição, de 15 de maio de 1922.
(Seção de Iconografia)