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Datas comemorativas | Dia do Museólogo

18 dez 2020

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Celebramos, no dia 18 de dezembro, o Dia do Museólogo. Esses profissionais essenciais na preservação da memória e do patrimônio de uma nação, muito antes de sua regulamentação no Brasil - que se deu no ano de 1984 -, são evocados como guardiões, colecionadores, pesquisadores da história e da memória das mais diversas culturas.

Mas será que nós sabemos o que é um museu?

“Um museu, inicialmente, deve ter um espaço definido, uma coleção devidamente cadastrada, a participação efetiva de um museólogo formado e competente, objetivo claro a cumprir a ação museológica dinâmica.
Museu não é sarcófago (Cunha Lima, 1987), é a guarda viva do patrimônio cultural de um povo.”(Nicolau)

Longe de ser apenas um amontoado de objetos antigos, ou um aparato burocrático com funções de dar legitimidade a uma memória nacional, um museu deve ser um espaço de portas abertas e que convida os cidadãos a revisitarem sua cultura, sua história. Dinamismo, preservação, divulgação, acervo, são algumas das premissas das instituições depositárias de coleções museológicas - e não só os museus, propriamente ditos, mas também as casas de cultura, centros culturais, bibliotecas como a Fundação Biblioteca Nacional, cujo acervo é, em grande parte, de caráter museal (Folha de Boa Vista).

Instituições multidisciplinares em sua essência, já que nela trabalham museólogos, arquivistas, historiadores, bibliotecários, dentre outros, são espaços igualmente dedicados à educação patrimonial, ou seja, a desenvolver na sociedade o apreço e o respeito pela rica diversidade cultural, religiosa, étnica que compõe nosso país, através do seu acervo - patrimônio do nosso povo (Blumenau em Cadernos). Assim, graças a essas instituições de preservação documental, e aos profissionais que nelas atuam, a comunidade (re)conhece sua história, movimenta sua cultura, ressignifica suas memórias sobre o passado. Cada um desses espaços é construído através da organização de exposições, inventário de acervos, e de uma rede viva de comunicação entre profissionais e visitantes (Gazeta de Caxias).

O primeiro curso de Museologia foi instituído no Brasil em 1932, no Museu Histórico Nacional, devido a necessidade de formar profissionais para atuarem na própria instituição. Depois, transferido para a UNIRIO, passou a ser um dos raros cursos superiores que ofereciam essa formação no Brasil (Jornal dos Sports). A formação do museólogo, entretanto, podia também ser feita após o ensino médio (Blumenau em Cadernos), no sentido de preparar guias para a visita orientada, em museus e centros de cultura. Um dos museólogos mais famosos do país, servidor do Museu Histórico Nacional, foi Clóvis Bornay que destacou-se, entretanto, pela sua segunda paixão: as fantasias de Carnaval (Manchete).

Museus, e demais instituições museais, atualmente estão sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Muitas dessas instituições apresentam, em seus sítios virtuais, opções de visitas interativas, espaços para dúvidas e pesquisa a distância.

Parabéns aos profissionais que atuam na preservação da nossa diversidade cultural.

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