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Em 20 de julho de 1897, os escritores Machado de Assis, Lúcio de Mendonça, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, Afonso Celso, Graça Aranha, Medeiros e Albuquerque, Joaquim Nabuco, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay e Ruy Barbosa se reuniam no Pedagogium, edifício vizinho ao Passeio Público, no centro do Rio de Janeiro. O objetivo: inaugurar solenemente a Academia Brasileira de Letras, gestada durante os meses anteriores em sucessivas reuniões preparatórias, nas quais foram aprovados os estatutos da futura instituição.

Seu primeiro presidente, escolhido por aclamação dos demais, foi Machado de Assis. Ao todo, foram quarenta os membros fundadores, chamados perpétuos. Ao longo dos anos, as cadeiras vagas pela morte de seus titulares são atribuídas a novos membros, eleitos pelos acadêmicos.

Inicialmente, devido à ausência de recursos, as reuniões da Academia eram realizadas em diferentes instalações: no antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior e no salão do Real Gabinete Português de Leitura. Em 1923, o governo francês doou à ABL o prédio chamado Petit Trianon, uma réplica da edificação de mesmo nome localizada em Versalhes. O prédio havia sido construído para ser o Pavilhão Francês na exposição do Centenário da Independência do Brasil, e se tornou desde então a sede oficial da Academia.

Atualmente, a ABL tem por objetivo o cultivo da língua portuguesa e da literatura brasileira.

 

Explore os documentos:

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(fotografia de Machado de Assis)

 

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(fotografia de Olavo Bilac)

 

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(gravura de Lúcio de Mendonça)

 

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(fotografia de Graça Aranha)

 

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(gravura de Affonso Celso)

 

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(gravura de Medeiros e Albuquerque)

 

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(fotografia do Visconde de Taunay)

 

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(fotografia de Ruy Barbosa)

 

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(o Passeio Público do Rio de Janeiro)

 

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(Bilhete postal a Euclides da Cunha saudando a sua entrada na Academia Brasileira de Letras e solicitando seu auxílio para propaganda patriótica)

 

http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_manuscritos/mss1483425/mss1483425.pdf

(Cartão a Rodolfo Garcia, felicitando-o pela eleição para bibliotecário da Academia Brasileira de Letras)