Literatura | José Saramago: uma obra mais do que necessária
18 jun 2021
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Nasceu em 16 de novembro de 1922 em Azinhaga, freguesia da vila Golegã em Portugal, numa família de camponeses. Aos dois anos mudou-se com sua família para Lisboa, voltando a sua cidade de origem no período de férias, onde desfrutava da companhia dos avós e apreciava uma vida mais simples. Seu avô era analfabeto e foi grande fonte de sua admiração, ele o descrevia como “um grande escritor analfabeto” e a quem prestou homenagens ao longo de sua vida.
Sua iniciação na literatura se deu um tanto tarde, já que sua família não dispunha de livros em casa. Seu pai comprava a ele o Diário de Notícias, através do qual o escritor aprendeu a ler. Foi com quase 20 anos que Saramago passou a frequentar uma biblioteca.
No seu primeiro emprego trabalhou como serralheiro mecânico nas oficinas dos hospitais civis de Lisboa, depois de um ano foi transferido para o setor administrativo.
Quem o lê pela primeira vez estranha seu estilo, mas rapidamente se adapta ao modelo de pontuação adotado pelo autor. Segundo o professor e pesquisador Carlos Reis, só quem nunca leu Saramago pode dizer que ele não usa pontuação. Para Reis, o que o autor faz é reinventar a pontuação através de um fluxo do discurso. Já o escritor afirma que delega a tarefa da pontuação ao leitor.
Foi membro do Partido Comunista Português desde 1969, chegando a candidatar-se pelo partido e ser eleito presidente da Assembleia Municipal de Lisboa em 1989. O engajamento político do escritor impacta fortemente em sua obra que traz reflexões sociais e políticas representativas.
Em 1991, mudou-se para Espanha, onde se exilou voluntariamente na ilha de Lanzarote após receber fortes críticas dos portugueses sobre seu livro “O evangelho segundo Jesus Cristo”. Foi o primeiro escritor português a ganhar o Prêmio Nobel, em 1998, permanecendo o único até o momento.
Saramago deixou seu legado através de romances, crônicas, peças teatrais, poesias, contos, livros infantis, entre outros. Um de seus romances mais famosos “Ensaio sobre a cegueira”, escrito em 1995, recebeu uma versão cinematográfica em 2008.
Em 18 de junho de 2010, aos 87 anos, Saramago faleceu em sua casa na ilha de Lanzarote vítima de leucemia.
(Seção de Iconografia)
Sua iniciação na literatura se deu um tanto tarde, já que sua família não dispunha de livros em casa. Seu pai comprava a ele o Diário de Notícias, através do qual o escritor aprendeu a ler. Foi com quase 20 anos que Saramago passou a frequentar uma biblioteca.
No seu primeiro emprego trabalhou como serralheiro mecânico nas oficinas dos hospitais civis de Lisboa, depois de um ano foi transferido para o setor administrativo.
Quem o lê pela primeira vez estranha seu estilo, mas rapidamente se adapta ao modelo de pontuação adotado pelo autor. Segundo o professor e pesquisador Carlos Reis, só quem nunca leu Saramago pode dizer que ele não usa pontuação. Para Reis, o que o autor faz é reinventar a pontuação através de um fluxo do discurso. Já o escritor afirma que delega a tarefa da pontuação ao leitor.
Foi membro do Partido Comunista Português desde 1969, chegando a candidatar-se pelo partido e ser eleito presidente da Assembleia Municipal de Lisboa em 1989. O engajamento político do escritor impacta fortemente em sua obra que traz reflexões sociais e políticas representativas.
Em 1991, mudou-se para Espanha, onde se exilou voluntariamente na ilha de Lanzarote após receber fortes críticas dos portugueses sobre seu livro “O evangelho segundo Jesus Cristo”. Foi o primeiro escritor português a ganhar o Prêmio Nobel, em 1998, permanecendo o único até o momento.
Saramago deixou seu legado através de romances, crônicas, peças teatrais, poesias, contos, livros infantis, entre outros. Um de seus romances mais famosos “Ensaio sobre a cegueira”, escrito em 1995, recebeu uma versão cinematográfica em 2008.
Em 18 de junho de 2010, aos 87 anos, Saramago faleceu em sua casa na ilha de Lanzarote vítima de leucemia.
(Seção de Iconografia)