Memória | Bettencourt da Silva e os Lyceus de Artes e Ofícios
18 nov 2020
Artigo arquivado em Memória
e marcado com as tags Bettencourt da Silva, Biblioteca Nacional, Educacao para Todos, Ensino Profissionalizante, Formação de Artesãos, Formação de Artistas
Francisco Joaquim Bettencourt da Silva (1831-1911) foi aluno de Granjean de Montigny na Academia de Belas Artes e chegou a ocupar a posição de Architecto das Obras Públicas do Rio. Instituiu a Sociedade Propagadora das Bellas-Artes do Rio de Janeiro, inaugurada em 1857, com o fim de manter o Liceu de Artes e Ofícios inaugurado em 1858. O objetivo dessa instituição era proporcionar aos trabalhadores, ao povo, a oportunidade de estudar e aperfeiçoar ou adquirir uma profissão. A ideia era a aplicação das artes aos vários ofícios, estimulando talentos e imprimindo nova estética aos produtos brasileiros, tornando a indústria nacional mais competitiva. Formavam o corpo docente figuras eminentes que lecionavam de forma voluntária. Bettencourt da Silva foi professor de desenho e de Arquitetura e, em 1869, proclamado diretor do Liceu.
Após receber o título de Imperial por D.Pedro II, o Liceu serviu de exemplo para a criação do mesmo modelo em vários estados tendo sempre uma sociedade como mantenedora. O arquiteto foi patrono de várias dessas escolas.
Além das aulas, o Liceu promovia importantes exposições de arte desde 1882, apresentando trabalhos de artistas destacados. Em 1919, Carlos Oswald promoveu mostra com trabalhos de seus alunos na que viria a ser a primeira exposição de gravuras em metal na cidade.
Inicialmente a escola ocupou espaço cedido por igrejas. A sede que aparece na fotografia, na então Av. Central, projeto de Bettencourt da Silva, teve sua pedra fundamental lançada em 1906. O prédio atual fica na Rua Frederico Silva e foi tombado pelo patrimônio estadual em 2018.
Infelizmente, agora em 2020, o Liceu viu-se obrigado a encerrar turmas de ensino fundamental e médio em virtude de problemas financeiros.
(Seção de Iconografia)
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon46391/icon46391_15.jpg
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1000572/icon1000572.html
Retrato
Notas sobre Bettencourt
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=122815&pesq=Bettencourt&pagfis=314
Após receber o título de Imperial por D.Pedro II, o Liceu serviu de exemplo para a criação do mesmo modelo em vários estados tendo sempre uma sociedade como mantenedora. O arquiteto foi patrono de várias dessas escolas.
Além das aulas, o Liceu promovia importantes exposições de arte desde 1882, apresentando trabalhos de artistas destacados. Em 1919, Carlos Oswald promoveu mostra com trabalhos de seus alunos na que viria a ser a primeira exposição de gravuras em metal na cidade.
Inicialmente a escola ocupou espaço cedido por igrejas. A sede que aparece na fotografia, na então Av. Central, projeto de Bettencourt da Silva, teve sua pedra fundamental lançada em 1906. O prédio atual fica na Rua Frederico Silva e foi tombado pelo patrimônio estadual em 2018.
Infelizmente, agora em 2020, o Liceu viu-se obrigado a encerrar turmas de ensino fundamental e médio em virtude de problemas financeiros.
(Seção de Iconografia)
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon46391/icon46391_15.jpg
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1000572/icon1000572.html
Retrato
Notas sobre Bettencourt
http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=122815&pesq=Bettencourt&pagfis=314
