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Música | Eternamente, Cauby

10 fev 2021

Artigo arquivado em Música
e marcado com as tags Cauby Peixoto, MPB, Música Popular Brasileira, Secult

Acendam-se os holofotes. Preparem-se laquês e brilhantinas. Lustrem-se os melhores pisantes, de cabo a rabo, quantas vezes forem o necessário. Vista-se o leitor com sua melhor beca, pois o texto de hoje exige desempeno – do contrário, melhor ir ler catálogo de supermercado. E o principal: afinem-se os ouvidos, com esmero. É que aniversaria neste 10 de fevereiro Cauby, o de sobrenome Peixoto – haveria outro, afinal? Se sim, ofuscado seria pelo original, dono não só de voz, mas de charme, talento, sorriso, ego, técnica, versatilidade, presença de palco, aura, galantaria, carisma, guarda-roupas, donaire, madeixas, cútis e intensidade sexual inacreditáveis. Nos anos 1950 entrou para jamais sair dos anais da música popular brasileira. No duro. Cafona? Afetado? Cantor brega de música de fossa, dessas de churrascaria? Ora, façamos como ele, sempre elegante: deixemos os comentários dos despeitados para lá e sejamos felizes. O fato de que se vê pelas ruas mais gente com camisetas com as estampas de Beatles, Capitão América ou Amy Winehouse do que de Cauby Peixoto, triste dizer, é sinal de que o mundo vai mal, muito mal. Flores – rosas vermelhas, certamente – para o aniversariante, eterno galã em purpurinas e paetês, que completaria redondas 90 primaveras, vivo fosse.

Apesar de Cauby Peixoto parecer nome de palco, Cauby Peixoto realmente se chamava Cauby Peixoto: além de tudo um autêntico, como se vê. Ainda petiz, deu as primeiras afinadas no gogó quando estudante no Colégio Salesiano de sua natal Niterói (RJ), capital fluminense em tempos pré-ponte, talvez estupefazendo aos condutores dos dois coros em que participava: o da escola e o da igreja que frequentava. Embora anos mais tarde derretesse corações de dois terços do Brasil com sua voz, naquele tenro momento, pode-se dizer, apresentava dotes vocálicos angelicais. Que não se manteriam após a puberdade, evoluiriam para um vozeirão de fina técnica. Explica-se. É que além do espaço estudantil e religioso, Cauby tinha educação musical em casa: seu pai, sua mãe e seus irmãos eram instrumentistas – já ouviram falar no trompetista Araken, no pianista Moacyr e na cantora Andiara Peixoto? Pois é. Não bastasse, o prodígio da família era sobrinho de Claudionor Peixoto, o Nonô, pianista de certa fama por popularizar nas teclas o ali improvável samba, contribuindo, portanto, com a criação do chamado samba-canção. Integrante da Orquestra Copacabana e do grupo Gente Boa, Nonô acompanhou ensaios de Carmen Miranda e gravações de ninguém menos que Noel Rosa, vejam bem. Cauby, por outro lado da família, também foi primo de Cyro Monteiro, o popular Formigão, cantor de vulto nas rádios Clube Fluminense e Mayrink, na segunda metade da década de 1930.

Já morando no Rio de Janeiro e sem a presença do pai, falecido, Cauby, com quinze anos de idade, junto de seus irmãos mais velhos, teve que ajudar a pagar as contas da casa, lá por meados da década de 1940. Trabalhou numa sapataria da Rua Gonçalves Dias, quase em frente à Confeitaria Colombo. Acabou demitido quando, tentando seduzir uma cliente, lhe ofereceu sapatos e mais sapatos. Nenhum problema. Os discos de Orlando Silva, que escutava apaixonado, embora pertencessem ao irmão Moacyr, de certa forma cochichavam aos ouvidos do futuro cantor: teu caminho é a música e o estrelato, meu querido. Depois de trabalhar brevemente numa perfumaria – de forma um tanto mais caprichosa –, pediu demissão para bater à porta da Rádio Tupi, onde, numa espécie de show de calouros, se destacou no programa que ouvia em seus horários de folga, a justíssima “Hora do Comerciário”. Dali para outros espaços foi um pulo: Cauby aos poucos foi se inserindo no meio cênico e nas boates cariocas, com certo destaque no Theatro Rival, na Cinelândia. Virou crooner de casas noturnas: sujeito que tem que cantar de tudo um pouco, em diversos idiomas, para satisfazer toda a clientela. Essa foi sua escola, refletida não só na versatilidade do cantante, mas também na técnica: conforme o próprio Cauby dizia, havia começado pelo que deveria ter sido o final, o difícil jazz, moda no momento. Mas pulemos uns aninhos anos para a frente, caso o salto não nos desfaça os penteados.

Depois de receber as primeiras oportunidades de exibir seus dotes (vocais) na Rádio Excelsior, foi em 1951 que Cauby, do alto de seu 1,82m, lançou seu primeiro disco, um modesto 78 rpm, pela gravadora Carnaval: ali estavam as músicas “Saia branca” e a atualíssima “Ai, que carestia”. No ano seguinte era cantor contratado pela Rádio Nacional, onde finalmente ia começando a atrair um público maior. Sucesso mesmo, desses com S maiúsculo, viria logo em seguida, quando, já adotado pelo empresário, mecenas e craque do marketing Edson Colaço Veras, mais conhecido como Di Veras, que trabalhava a imagem de Cauby, interferindo, quando necessário, mesmo no repertório do artista. Foi o salto na carreira definitivo para nosso jovem e aveludado versejador.

Em 1955, quando Juscelino Kubitschek de Oliveira subia a rampa do Planalto, Cauby iniciava de fato seu reinado: gravou o hit conhecido como “Blue Gardenia”, popularizando a já um tanto popular canção originalmente no macio vocálico de seu ídolo Nat King Cole. Estouro, cataclismo, gritaria e frenesi dos amantes da música e de bigodinhos à Clark Gable, como o que nosso cantor então usava. Cauby, que já tinha fã-clube desde 1952, reinava com galhardia nas rádios brasileiras. Aí ninguém mais o segurava, nem mesmo a Nacional, que queria a exclusividade do cantor em sua programação, mas que teve, afinal, que dividi-lo com outras emissoras, por contrato. Justo. Com 21 anos, morando então no sofisticado hotel Novo Mundo, no Flamengo, de onde aparecia na janela para o tradicional tchauzinho às fãs, quando não jogava bananas às então chamadas “macacas de auditório”, Cauby chegou a acertar um seguro de três milhões de cruzeiros para sua voz, coisa nunca antes vista no Brasil, que serviu, também, como jogada publicitária: o estreante nas badaladas rádios e boates da capital tinha seu primeiro apelido, “A voz que vale milhões”. Frente a isso, o famoso incidente em que Cauby quase fora desnudado por fãs tresloucadas ao inocentemente posar junto a elas para um fotógrafo parece o que é: fichinha. A mente por trás disso: Di Veras.

Ah, os bons anos 1950. Corria livre a chamada Era do Rádio, onde as emissoras contavam com apresentações ao vivo e audiências descomunais. Foi na badalação dessa década em que Cauby, no auge, fez certo sucesso nos EUA, onde chegou a ser conhecido como o “Sinatra brasileiro”. Por um tempo, ia e vinha de lá. Pudera: para aquelas bandas, sempre sob a tutela de Di Veras, que mais tarde conseguiu até substituir a dentição original do cantor por um implante, nosso astro nato cantava em inglês, sob o nome artístico de Ron Coby. Americanos, afinal, não saberiam dizer “Ca-u-by”, coisa para poucos. Cá deste lado sul da América, entretanto, não se descuidava: em 1956 Cauby ainda veio com a canção pela qual sempre seria lembrado, “Conceição”, lançada no filme “Com água na boca”, uma chanchada de J. B. Tanko produzida por Herbert Richards. No ano seguinte o bardo de Niterói iria de Sinatra a Elvis Presley brasileiro, ao gravar aquilo que, para muitos, foi a primeira faixa musical de rock’n’roll cá nestes trópicos: “Rock and Roll em Copacabana”, composta por Miguel Gustavo.

“Conceição” não foi um estouro imediato, mas, quando a canção surgiu, os brotos gritavam como nunca. Nós nos lembramos muito bem que nessa época, e até a década seguinte, a imprensa do show business tupiniquim, tal como sempre, cismava em criar disse-me-disse a respeito da vida amorosa do galante cantor, que lidava com as câmeras quase tão bem quanto com o microfone: revistas como Cruzeiro, Manchete, Radiolândia, Rádio Ilustrado e Revista do Rádio mostravam um Cauby bom moço, embora um tanto assanhado, ao lado de incontáveis pretendentes. Uma hora era uma vedete anônima. Outra hora a Rainha do Rádio, Emilinha Borba, já que ele era o Rei. Teve papo até de que Coby Dijon – outro dos infinitos apelidos de Cauby, que já foi chamado de cada coisa... – se casaria com uma “condessa argentina”, quando excursionou pela república do Prata, nos anos 1960. Mas subir ao altar, nunca subiu. E se subiu, ninguém sabe, ninguém viu. Que importa, se assim era feliz? O frisson , claro, fazia parte da estratégia de Di Veras para o cantor; afinal trabalharam em dupla até 1958. Mas a aura que Cauby cativou até ali, ah, essa não morre nunca. Daí em diante, nas rádios, nos discos, no cinema, na radionovela, na televisão, nas boates e nas casas de concerto só deu Cauby, eternamente: de 1951 até 2016, ano de seu falecimento, a carreira do barítono fluminense praticamente não teve hiato – e se teve, foi coisa boba.

É bem verdade que, após ver que não conseguiria manter por muito tempo no ar a peteca do sucesso em terra yankee, Cauby achou melhor manter os pés no chão: um chão chamado Brasil, mesmo, no caso. Os EUA foram um erro, aqui é que seus dotes eram de fato amados. Mas a Era do Rádio chegava ao fim. Bem que o caçula dos irmãos Peixoto tentou a bossa nova. Afinal, anos antes foi o primeiro cantor brasileiro a gravar canção de um estreante, um tal de Tom Jobim. Depois se aproximou de Roberto e Erasmo Carlos, trocou figuras com Carlos Imperial. Tentou até contato com a tropicália, dizem. Deixou os cachos crescerem, cultivou novo bigode, experimentou roupas mais ousadas. Fez plástica, ganhou uns quilinhos. Mas para ele, afinal, a década de 1960 foi restrita a clubes e casas noturnas, coisa um tanto low-profile para um cantor do quilate de Cauby. E ainda assim, rareou performances. Chegou a se apresentar apenas em uma boate, a Drink, em Copacabana. Motivo: era o dono de lá, junto com os irmãos, Moacyr, Araken e Andiara, entre 1964 e 1968. Mas era momento em que estabelecimentos como esse, dos irmãos Peixoto, começava a naufragar, tanto por estar saindo de moda quanto pelos altos custos de manutenção – e, claro, também pela intensificação de certo moralismo, em plena ditadura militar. Fossa? Só se for na cabeça dos infaustos e perniciosos: como tem gente ruim e desocupada neste mundo. Eis que, após estar um tanto por fora nos anos 1970, decadazinha boba e chinfrim, em 1980 a Som Livre lançou o disco “Cauby, Cauby”, em comemoração aos 25 anos de carreira de Coby Dijon, recheado de canções compostas para ele cantar, por Tom Jobim, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Chico Buarque, Erasmo e Roberto Carlos, Eduardo Dussek, Carlos Dafé. E não é que deu certo, com direito a especial na televisão? Cauby subiu, muita gente sabe, muita gente viu.

Ah, os bons anos 1980. As parcerias abundavam, nesse momento, para o filho pródigo de Niterói. Que Sinatra ou Elvis tropical, que nada. Cauby Peixoto era o Cauby Peixoto brasileiro. Quando muito tinha nuances de Valentino Liberace tupiniquim: abraçou tantos estilos musicais quantos ternos possuía no camarim: country, rock, samba, jazz, pop, bolero, soul, seresta, bossa nova... No mais: ao longo da nova década certa nostalgia bateu pesado na cultura popular brasileira. Muitos jovens – quem diria – voltaram atenções para aquilo que cinco minutos atrás era brega: qual amante traído, mas amante com todas as letras, Cauby, fênix multicor que não se importava com alcunhas, justas ou injustas, os esperava de braços e coração abertos. E lágrima ao canto do rosto. Algumas pessoas simplesmente queriam ouvir o que seus pais ouviam. Bom, não que a juventude tenha, em peso, promovido Cauby a status de Cazuza. Mas os anos 1950 voltaram, ao menos um bocadinho, e nosso intérprete soube se repaginar, desdobrar, revirar, revelar e purpurinar: que o digam as reportagens da revista Manchete, que naquele momento passavam a dar ao cantor, novamente, a devida atenção (veja algumas nos links abaixo). A verdade é que sempre houve público para Cauby, independentemente da idade ou do que estivesse na moda. E ponto. Que o diga a organização do Grammy Latino, que o premiou em 2007 e 2011.

Cauby trabalhou até o fim. Multimidiático que só, em 2012 foi tema da escola de samba paulistana Águia de Ouro, e em 2015 virou documentário de Nelson Hoineff, “Cauby – Começaria tudo outra vez”, peça que não só fez a première do Novo Cine Odeon, no Rio de Janeiro, como foi a mais rentável e de maior audiência no gênero, naquele ano, no Brasil. Mas logo em seguida, nosso heroi de cabelos encaracolados – nenhum branco – se apresentou com Ângela Maria, parceira de longa data, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Era 3 de maio de 2016. Seguia-se a pleno vapor a turnê que marcava os 60 anos de carreira do artista (data modesta, já que, é bem verdade, Cauby cantou desde sempre). Foi um canto de cisne. Pouco depois, dia 9, em São Paulo, foi internado, com uma pneumonia temerosa para seus 85 anos. E como a terra da garoa esteve cinzenta: ali, no dia 15 do mesmo mês, Coby passava para o lado de lá. Na ocasião, Nelson Motta resumiu o que muitos gostariam de dizer: disse que Cauby era então o único cantor brasileiro tecnicamente perfeito. Mas enxuguemos as lágrimas: não acabou. No finzinho de junho de 2016 deram a Cauby, postumamente, o Prêmio da Música Brasileira por “Cauby sings Nat King Cole”, lançado no ano anterior. Em 2017 Cauby ganhou homenagem de Agnaldo Timóteo e, um ano depois, do ator Diogo Vilela, que na verdade já o vinha homenageando por praticamente uma década: repaginou sua interpretação do cantante no musical “Cauby! Cauby! Uma lembrança”, originalmente bolado e encenado anos antes.

Simples palavras, as de Cauby, no depoimento dado à revista Manchete nº 1.627, de 1983, que já pareciam ser de despedida: “Sou um cantor assim tipo queridão. Sempre fui, isto é, houve tempo em que só algumas fãs ficaram fiéis, mas depois voltei, porque ídolo não morre: está sempre vivo na lembrança e no coração dos fãs”.

Explore os documentos:

Em 1954, aos tenros 21 anos, Cauby Peixoto era apontado como revelação na imprensa radiofônica, a exemplo de Radiolândia:

http://memoria.bn.br/DocReader/128848/532

http://memoria.bn.br/DocReader/128848/533

A Revista do Rádio alertava: Cauby fizera um seguro de 3 milhões de cruzeiros para sua voz, negócio até então inédito no Brasil

Ainda em 1954, a revista Cruzeiro, dos Diários Associados, anunciava: o “novo artista” Cauby agora conquistava a televisão, mais precisamente a TV Tupi, também dos Associados

Ilustração dá conta do volume de cartas que Cauby Peixoto recebia em 1955 na Rádio Nacional: mais do que qualquer outro artista radiofônico

Fenômeno no marketing em início de carreira, Cauby fazia propaganda do mate Ildefonso em 1955, na Manchete

Ainda em 1955, Cruzeiro mostrava com espalhafato a chegada de Cauby Peixoto na Rádio Tupi

“Quando Cauby canta, as garotas desmaiam”, reportagem na Revista do Rádio, em 1954:

http://memoria.bn.br/DocReader/144428/12570

http://memoria.bn.br/DocReader/144428/12571

http://memoria.bn.br/DocReader/144428/12572

http://memoria.bn.br/DocReader/144428/12573

Caricatura de Cauby Peixoto, em Radiolândia, em 1954

“Hollywood rende-se à voz e à simpatia de Cauby Peixoto”: clicando-o aos sorrisos ao lado de Bing Crosby, Cruzeiro dá conta da primeira (de várias) turnês de Cauby, o “Sinatra brasileiro”, pela terra de Nat King Cole:

http://memoria.bn.br/DocReader/003581/98459

http://memoria.bn.br/DocReader/003581/98460

A revista Rádio Ilustrado entra de cabeça na fofoca e declara: a vedete Tamáris é paga para “amar” Cauby:

http://memoria.bn.br/DocReader/128791/364

http://memoria.bn.br/DocReader/128791/364

Em junho de 1961, Cauby, sem o bigodinho do início de carreira que voltaria anos mais tarde, era capa da Cruzeiro, que lhe dedicava caprichoso perfil:

http://memoria.bn.br/DocReader/003581/137141

http://memoria.bn.br/DocReader/003581/137146

http://memoria.bn.br/DocReader/003581/137147

Radiolândia anuncia, em 1963: Cauby cruzará o Atlântico para conquistar a Europa:

http://memoria.bn.br/DocReader/128848/20465

http://memoria.bn.br/DocReader/128848/20466

Propaganda da radionovela “Ternura”, ao ar pela Rádio Nacional em 1972, onde se anunciava: “Cauby Peixoto pela primeira vez em novela, ao lado de Cláudio Cavancanti e Tereza Amayo”

Ainda na Manchete, em 1982, Cauby nos mostra um pouco do modelito a ser usado nas finais do prêmio de música da MPB-Shell, no Maracanãzinho: o rei do estilo ia de camisa italiana bordada de paetês, ousados tecidos transparentes e sapatos forrados de chamalote preto, com strass

Casal 20 da MPB, Ângela Maria e Cauby, acusados de cafonas já nos anos 1980: “Mas há quem não goste, no fundo?”

“Eu, Cauby Peixoto”: relato em primeira pessoa publicado na Manchete, em 1983, explicava por que, afinal de contas, Cauby continuava nas paradas de sucesso:

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/218788

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/218789

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/218790

Do alto de 32 anos de carreira, em 1988 Cauby aproveitava a agitação em torno da nova Constituição e se mostrava macho o suficiente para desmunhecar em público: “No palco, baixa em mim uma mulher que eu deixo acontecer”. A extensa reportagem “Cauby Peixoto, primeiro e único”, mostra ainda um encontro dos irmãos Cauby, Araken e Moacyr Peixoto:

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/251159

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/251160

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/251161

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/251162

Já em 1993, a sexta edição do Prêmio Sharp de Música, apontado pela Manchete como “versão tropical do Grammy americano”, teve de tudo: Caetano Veloso vestido à indiana, Cássia Eller grávida de cinco meses e um show em homenagem a Cauby Peixoto e Ângela Maria

Em 1996, Manchete fazia o Cauby Peixoto de ontem versus o do momento: o bom-moço entrara no casulo e saíra “galã-purpurina”

“Saudade não tem idade”: “estribilhos manjados” e puro romantismo nostálgico em show reunindo Cauby, Ângela Maria, Emilinha Borba e Marlene, em 1997:

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/298728

http://memoria.bn.br/DocReader/004120/298729