Personagens | Alfredo do Vale Cabral, pesquisador de notória erudição
por Daniel Fernandes
21 jul 2020
Artigo arquivado em Personagens da Biblioteca Nacional
e marcado com as tags Biblioteca Nacional, Folclore, Pesquisa Histórica
Historiador, folclorista e epigrafista, Alfredo do Vale Cabral nasceu na cidade de Salvador, Bahia, a 17 de novembro de 1851 e morreu no Rio de Janeiro em 1894, aos 43 anos de idade. Intelectual realmente de exceção, foi servidor como poucos de nossas letras, de nossa história e nossa cultura.
Admitido na Biblioteca Nacional em 1873, na época da grande administração de Ramiz Galvão, coube-lhe organizar a seção de Manuscritos, e dar início ao seu catálogo. Chefe da seção desde 1882, era a alma de todas as pesquisas que nela se realizavam.
Considerado o fundador da bibliografia nacional, foi, depois de Varnhagen, um dos reformadores dos estudos históricos nacionais. Com Capistrano de Abreu concebeu o plano da publicação das fontes históricas primárias, tornando-as conhecidas e acessíveis aos estudiosos. Para José Honório Rodrigues, Alfredo Cabral foi, apesar de sua modéstia, um dos mais seguros e competentes mestres das ciências auxiliares da história e um pesquisador que realizou muito, nos seus 43 anos de vida.
Em 1883 fundou, com Teixeira de Melo, a Gazeta Literária (1883-1884) no Rio de Janeiro, na qual divulgou seus estudos e pesquisas sobre o folclore brasileiro. Do folclore é ele o precursor de largas bases. Nesse campo contribuiu com diversas coletâneas inéditas no acervo da Biblioteca Nacional. Seu interesse e dedicação pelo folclore nacional gerava a preocupação sobre a necessária coleta de fatos da tradição oral ou de livros e manuscritos.
Seus principais trabalhos foram reunidos e publicados em “Achegas ao estudo do folclore brasileiro”. Em sua “Geografia dos mitos brasileiros”, Luís da Câmara Cascudo aproveita muitas informações e comentários do nosso “Personagem da Biblioteca Nacional” de hoje.
Entre seus vários trabalhos destaca-se ainda o detalhado “Guia do Viajante no Rio de Janeiro”, talvez o precursor do que hoje conhecemos como “guias turísticos”.
Em 2010, a mostra Biblioteca Nacional 200 anos: Uma Defesa do Infinito, realizada para celebrar o bicentenário da instituição, não deixou de apresentar Vale Cabral como uma das figuras centrais da biblioteca, descobridor encoberto dela:
https://bndigital.bn.gov.br/dossies/biblioteca-nacional-200-anos/os-personagens/o-descobridor-encoberto-da-biblioteca-nacional-alfredo-do-vale-cabral/
Saiba mais sobre Alfredo do Vale Cabral em:
http://memoria.bn.br/DocReader/364568_14/12667
Admitido na Biblioteca Nacional em 1873, na época da grande administração de Ramiz Galvão, coube-lhe organizar a seção de Manuscritos, e dar início ao seu catálogo. Chefe da seção desde 1882, era a alma de todas as pesquisas que nela se realizavam.
Considerado o fundador da bibliografia nacional, foi, depois de Varnhagen, um dos reformadores dos estudos históricos nacionais. Com Capistrano de Abreu concebeu o plano da publicação das fontes históricas primárias, tornando-as conhecidas e acessíveis aos estudiosos. Para José Honório Rodrigues, Alfredo Cabral foi, apesar de sua modéstia, um dos mais seguros e competentes mestres das ciências auxiliares da história e um pesquisador que realizou muito, nos seus 43 anos de vida.
Em 1883 fundou, com Teixeira de Melo, a Gazeta Literária (1883-1884) no Rio de Janeiro, na qual divulgou seus estudos e pesquisas sobre o folclore brasileiro. Do folclore é ele o precursor de largas bases. Nesse campo contribuiu com diversas coletâneas inéditas no acervo da Biblioteca Nacional. Seu interesse e dedicação pelo folclore nacional gerava a preocupação sobre a necessária coleta de fatos da tradição oral ou de livros e manuscritos.
Seus principais trabalhos foram reunidos e publicados em “Achegas ao estudo do folclore brasileiro”. Em sua “Geografia dos mitos brasileiros”, Luís da Câmara Cascudo aproveita muitas informações e comentários do nosso “Personagem da Biblioteca Nacional” de hoje.
Entre seus vários trabalhos destaca-se ainda o detalhado “Guia do Viajante no Rio de Janeiro”, talvez o precursor do que hoje conhecemos como “guias turísticos”.
Em 2010, a mostra Biblioteca Nacional 200 anos: Uma Defesa do Infinito, realizada para celebrar o bicentenário da instituição, não deixou de apresentar Vale Cabral como uma das figuras centrais da biblioteca, descobridor encoberto dela:
https://bndigital.bn.gov.br/dossies/biblioteca-nacional-200-anos/os-personagens/o-descobridor-encoberto-da-biblioteca-nacional-alfredo-do-vale-cabral/
Saiba mais sobre Alfredo do Vale Cabral em:
http://memoria.bn.br/DocReader/364568_14/12667