Santos e beatos | São Francisco de Assis
04 out 2020
Artigo arquivado em Santos e beatos
e marcado com as tags Amor aos Animais, Assis Itália, Biblioteca Nacional, Ecologia e Humildade, Gravadores, Igrejas Católicas, Oficina do Arco do Cego, Patrimônio Material, Santos Católicos, São Francisco de Assis, Secretaria Especial de Cultura, Templos Religiosos
Conforme consta na edição de número 2 de 1938 da revista do IPHAN, o padre José Joaquim Viegas de Menezes, autor dessa gravura que retrata São Francisco, foi o precursor desta arte em Minas. Viegas de Menezes nasceu na então Vila Rica, atual Ouro Preto e, por meio de sofrida viagem com duração de mais de 100 dias, foi à Portugal em 1797 buscando estudos para o sacerdócio. Além do desejo de desenvolver as virtudes do espírito, conseguiu também desenvolver seus dotes artísticos através da amizade com Frei Veloso que dirigia a Régia Oficina Chalcográfica, Tipoplastica e Literaria, situada no local denominado Arco do Cego.
Volta ao Brasil, em 1801, já ordenado e, mesmo sob o risco de punição por burlar a lei real que proibia que se fizesse uso da imprensa na Colônia, ousou transformar em gravura em metal um canto composto por Diogo Pereira de Vasconcelos em homenagem ao governador. Realiza paisagens e imagens de santos expressas de maneira hábil através das matrizes em cobre. Essa imagem de São Francisco, segundo a mencionada revista, talvez seja um dos únicos registros gráficos de sua obra.
Quanto à Francisco, nascido Giovani di Pietro di Bernardone, viveu entre 1182 e 1226, na cidade de Assis, Itália. O dia consagrado a ele, 4 de outubro, foi o dia em que, em 1228, foi colocada a pedra fundamental da basílica de São Francisco de Assis que fora, nesse mesmo ano, canonizado.
Ainda há muito a ser pesquisado acerca da história de São Francisco. Muitas lendas envolvidas. De forma geral, aflora para nosso conhecimento sua filiação a um próspero comerciante, suas aventuras na juventude e a famosa cena onde o jovem se despe na presença do pai simbolizando nova trajetória de vida em que abdicava dos bens materiais. Consta que o comerciante teria pedido ajuda ao bispo tentando recuperar o prejuízo causado por Francisco que havia vendido seus tecidos a fim de atender a um chamado divino que o concitava a reconstruir o templo no qual ele orava.
Porciúncula é uma igrejinha fora da cidade de Assis; hoje encontra-se dentro da basílica de Santa Maria dos Anjos. Foi a terceira igreja restaurada por Francisco que, nesse trabalho, cumpria o que Deus lhe havia pedido em sonho. Há muitas igrejas consagradas ao santo e muitas delas se constituem em monumento de grande importância como patrimônio arquitetônico como, por exemplo, a igreja da Pampulha, inaugurada em 1943 com projeto de Oscar Niemeyer e muitas outras como aquelas situadas nas cidades de Salvador, São João del-Rei e Ouro Preto.
Interessante pensar em como toda a imponência e opulência expressas nesses templos contrastam com o propósito de humildade e amor aos animais e à natureza que pautou a vida de Francisco, irmão do Sol e dos animais.
(Seção de Iconografia)
Volta ao Brasil, em 1801, já ordenado e, mesmo sob o risco de punição por burlar a lei real que proibia que se fizesse uso da imprensa na Colônia, ousou transformar em gravura em metal um canto composto por Diogo Pereira de Vasconcelos em homenagem ao governador. Realiza paisagens e imagens de santos expressas de maneira hábil através das matrizes em cobre. Essa imagem de São Francisco, segundo a mencionada revista, talvez seja um dos únicos registros gráficos de sua obra.
Quanto à Francisco, nascido Giovani di Pietro di Bernardone, viveu entre 1182 e 1226, na cidade de Assis, Itália. O dia consagrado a ele, 4 de outubro, foi o dia em que, em 1228, foi colocada a pedra fundamental da basílica de São Francisco de Assis que fora, nesse mesmo ano, canonizado.
Ainda há muito a ser pesquisado acerca da história de São Francisco. Muitas lendas envolvidas. De forma geral, aflora para nosso conhecimento sua filiação a um próspero comerciante, suas aventuras na juventude e a famosa cena onde o jovem se despe na presença do pai simbolizando nova trajetória de vida em que abdicava dos bens materiais. Consta que o comerciante teria pedido ajuda ao bispo tentando recuperar o prejuízo causado por Francisco que havia vendido seus tecidos a fim de atender a um chamado divino que o concitava a reconstruir o templo no qual ele orava.
Porciúncula é uma igrejinha fora da cidade de Assis; hoje encontra-se dentro da basílica de Santa Maria dos Anjos. Foi a terceira igreja restaurada por Francisco que, nesse trabalho, cumpria o que Deus lhe havia pedido em sonho. Há muitas igrejas consagradas ao santo e muitas delas se constituem em monumento de grande importância como patrimônio arquitetônico como, por exemplo, a igreja da Pampulha, inaugurada em 1943 com projeto de Oscar Niemeyer e muitas outras como aquelas situadas nas cidades de Salvador, São João del-Rei e Ouro Preto.
Interessante pensar em como toda a imponência e opulência expressas nesses templos contrastam com o propósito de humildade e amor aos animais e à natureza que pautou a vida de Francisco, irmão do Sol e dos animais.
(Seção de Iconografia)