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Guerra do Paraguai

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Solano Lopez

Francisco Solano Lopez (1827-1870)

Filho do presidente Carlos Antonio López, foi nomeado general-de-brigada aos 18 anos de idade. Comandou o exército que lutava contra o governo argentino de Juan Manuel de Rosas. Entre 1853 e 1865 viajou diversas vezes à Europa, onde estudou o sistema militar prussiano. Durante suas viagens comprava armas e munições para as forças armadas paraguaias e conseguiu a ratificação de tratados comerciais com a França e com a Inglaterra. Ao ser nomeado pelo pai ministro da Guerra e da Marinha, adotou nas forças armadas paraguaias o sistema militar aprendido na Europa.

Após a morte de Carlos Antonio López, Solano criou um congresso especialmente convocado elegê-lo presidente da república por dez anos, em 16 de outubro de 1862. Determinado a obter uma saída independente para o oceano, Solano López preparou uma tropa de cerca de oitenta mil homens. Aproveitando-se da intervenção do Brasil na guerra civil uruguaia, Solano ordenou a captura do navio Marquês de Olinda, que subia pelo Rio Paraguai em direção à Mato Grosso. Com esta atitude, deflagrou uma guerra contra o grupo que foi chamado de Tríplice Aliança, formado pelo Brasil, pelo Uruguai e pela Argentina.

No início do conflito López obteve êxitos militares significativos. Porém, logo a guerra evoluiu de forma adversa para o Paraguai. Tão logo isso ocorreu, a população e parte do governo paraguaio iniciaram uma forte oposição à guerra. Para calar seus opositores, Solano Lopes acusou vários de seus compatriotas de traidores e conspiradores, mandando executá-los, entre estes seu irmão Benigno. No desenrolar da guerra, foi derrotado na batalha de Cerro Corá. Perseguido pelo general Correia da Câmara, Solano Lopez foi encontrado ferido quando tentava atravessar o rio Aquidabã. López foi executado em 1º de março de 1870. Seus restos mortais estão guardados no Panteão dos Heróis, em Assunção.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solano_L%C3%B3pez

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