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A Mensageira: revista literária dedicada à mulher brazileira

por Maria Ione Caser da Costa

Lançada a 15 de outubro de 1897, na cidade de São Paulo, a revista A Mensageira circulou até 15 de janeiro de 1900, com exatos 36 números, dos quais, a Biblioteca Nacional possui os números 1, 17 e 18. Existe também, no acervo, a edição fac-similar de toda a coleção, em dois volumes, editada por um convênio entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, no ano de 1987.


No primeiro editorial, com o título de “Duas palavras”, Presciliana Duarte de Almeida busca “estabelecer entre as brazileiras uma sympathia espiritual, pela communhão das mesmas ideias, levando-lhes de quinze em quinze dias, ao remansoso lar, algum pensamento novo – sonho de poeta ou fructo de observação acurada, eis o fim que, modestamente, nos propomos.”


As páginas d’A Mensageira  enaltecem os feitos da mulher dentro e fora do lar, seu papel nas ciências, nas artes, na literatura, divulgando nomes de mulheres que desempenhavam papel de destaque dentro e fora do Brasil. Firmou um importante papel em defesa da abolição da escravatura e na defesa do voto da mulher (um pensamento muito avançado para a época). Tinha na educação a condição fundamental para a evolução da mulher.


A Mensageira, que se estampava com o subtítulo “revista literária dedicada à mulher brazileira”, era dirigida pela poetiza Presciliana Duarte de Almeida (1867-1944). É reconhecida como a primeira publicação periódica editada por mulheres, no país.


Em suas páginas figuravam nomes como o das escritoras: Auta de Sousa (1876-1901), Áurea Pires da Gama (1876-1949), Zalina Rolim (1869-1961), Maria Clara da Cunha Santos (1866-1911), Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), Delminda Silveira (1854-1932) e da portuguesa Guiomar Torrezão (1844-1898), entre outras.


Em seu primeiro editorial, com o título de “Duas palavras”, Presciliana Duarte de Almeida busca “estabelecer entre as brazileiras uma sympathia espiritual, pela communhão das mesmas ideias, levando-lhes de quinze em quinze dias, ao remansoso lar, algum pensamento novo – sonho de poeta ou fructo de observação acurada, eis o fim que, modestamente, nos propomos.”


Nas páginas d’A Mensageira são encontrados textos que enaltecem os feitos da mulher dentro e fora do lar, seu papel nas ciências, nas artes, na literatura, divulgando mulheres que desempenhavam papel de destaque dentro e fora do Brasil. Firmou um importante papel em defesa da abolição da escravatura e na defesa do voto da mulher (um pensamento muito avançado para a época). Tinha na educação a condição fundamental para a evolução da mulher.


A Mensageira: revista literária dedicada à mulher brazileira. Ano 1. Número 1 (e demais exemplares)

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