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Apresentação

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Apresentação

Celebrar os 500 anos da morte do cientista, matemático, inventor, engenheiro militar, filósofo Leonardo da Vinci é, para a Biblioteca Nacional, cumprir sua missão de democratizar o acesso ao seu acervo de livros, manuscritos, fotos e gravuras que aqui chegaram com a família real, em 1808. Considerada pela UNESCO uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo, a maior da América Latina, a Biblioteca Nacional hoje possui mais de 10 milhões de itens guardados em suas casas, à disposição de leitores e pesquisadores.

A exposição sobre os 500 anos da morte do gênio Leonardo da Vinci, com a competente curadoria de Marco Lucchesi, nos mostra algumas facetas do mestre dos mestres na matemática, na anatomia, na pintura, e em todos os outros campos nos quais ele se aventurou. Quem mais, além de da Vinci, exerceu com tanta excelência tantas atividades e fez história, criando máquinas e produzindo ciência que influenciaram nossas vidas e continuam influenciando até hoje?

Talvez um dos maiores legados de da Vinci para os jovens seja o de que é preciso sempre ser curioso, desconfiado, criativo e, fundamental, ter prazer e se divertir no que se faz.

Afinal, o que mais além da curiosidade poderia ele ter tido ele para criar, no século XV, robôs movidos a engrenagens e cordas, trajes de mergulho para os guerreiros de Florença, máquinas voadoras baseadas na observação dos voos dos pássaros, tanques de guerra e muitas outras invenções? Muito antes de o mundo começar a falar em automação, da Vinci já fazia experimentos em seu ateliê em Milão. Alguns deles nunca foram tirados do papel, mas com certeza serviram de modelos para criações que vieram à tona centenas de anos mais tarde.

O seu “homem vitruviano” talvez o desenho mais conhecido do mundo, representa o ideal clássico de beleza, equilíbrio, harmonia das formas e perfeição das proporções e nos mostra a sua preocupação com a anatomia. Nesta exposição, ele pode ser visto no livro “Divina Proportione”, de Luca Pacioli, que é uma das preciosidades do acervo de obras raras da Biblioteca Nacional, pois existem pouquíssimos exemplares dele no mundo.

Quero aqui destacar e agradecer o excelente trabalho do setor de Conservação e Restauração da Biblioteca Nacional que em pouquíssimo tempo deu vida nova a livros que, pelo passar dos tempos, se encontravam em difícil estado de conservação.

A dedicação, o empenho e o esforço do corpo de funcionários da Biblioteca Nacional têm como resultado esta bela exposição que apresentamos aqui.

HELENA SEVERO
Presidente da Fundação Biblioteca Nacional