TEATRO DO MUNDO II
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TEATRO DO MUNDO II
Biblioteca Nacional
Assim como a destruição da Torre de Babel, o terre- moto, seguido de um tsunami e de vários incêndios, que devastou Lisboa em novembro de 1755, foi toma- do como um castigo de Deus. Só que, dessa vez, um castigo sem causa, uma interrogação em aberto que cindiu o pensamento europeu de então: como é que um Deus misericordioso pôde castigar tão injusta- mente um rebanho fiel e piedoso? Sob os escombros dessa tragédia estava a Real Livra- ria, uma das mais importantes bibliotecas da Europa. Do acervo que restou dela, o Rei D. José I e o ministro Marquês de Pombal organizaram, no Palácio da Ajuda, uma nova biblioteca que, em 1807, reunia cerca de sessenta mil itens entre livros, gravuras, incunábulos, mapas e moedas. Em um movimento inverso ao dos objetos raros e exóticos, à época chamados de peregrinos, que enriqueceram os gabinetes de curiosidades europeus, esse acervo fez sua peregrinação para o Brasil acompanhando a Corte Portuguesa, a partir de 1808, e foi a origem do que é hoje a Biblioteca Nacional. A Casa Real Portuguesa é a patrona desse nosso Teatro do Mundo.