O Bébé de Tarlatana Rosa

JOÃO, do Rio. O Bébé de Tarlatana Rosa. Rio de Janeiro, Editora Brasileira Lux, 1951. Um clássico da literatura brasileira, talvez o conto mais conhecido do autor. Esta edição foi ilustrada por Di Cavalcanti.

“Por que escrevia?
Por fatalidade, pelo destino. Nunca pensei em ser escritor, nunca imaginei ter outra função na vida. É como um incêndio interior. Quanto mais penso abafá-lo, mais o vejo alastrado e voraz, consumindo-me. Escrevo por fatalidade. Como um homem é assassino ou herói ou desgraçado. Fatalidade duplamente cruel, porque nela vivo na ansiedade insatisfeita, porque com ela nasci num país onde o respeito aos que escrevem quase não existe.”
Prefácio de Bebê de Tarlatana Rosa, p. 21
“ – Oh! Uma história de máscaras! Quem não a tem na sua vida? O carnaval só é interessante porque nos dá essa sensação de angustioso imprevisto... Francamente. Toda a gente tem a sua história de carnaval, deliciosa ou macabra, algida ou cheia de luxúrias atrozes. Um carnaval sem aventuras não é carnaval. Eu mesmo este ano tive uma aventura...” O Bebê de Tarlatana Rosa, p. 27