Personagens

 

Pedro II
Francisco Solano Lopez
VenÂncio Flores
Juan Manuel Rosas
Manuel Oribe
Bartolomeu Mitre
Almirante TamandarÉ
General OsÓrio
Duque de Caxias
Almirante Barroso

 

Pedro II (1825-1891)
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Áustria – Pedro II, o Magnânimo – nasceu no Rio de Janeiro e foi o segundo e último imperador do Brasil. Filho de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina de Áustria, sucedeu seu pai, que abdicou em seu favor no dia 7 de abril de 1831 quando reivindicou a coroa portuguesa. Pedro II tinha apenas 5 anos de idade, por isso estabeleceu-se no Brasil uma forma de governo provisório regencial; até que Pedro atingisse a maioridade. Em 18 de Julho de 1841, Pedro II foi coroado imperador do Brasil. Pedro II casou-se em 4 de Setembro de 1842, no Rio de Janeiro, com a princesa Teresa Cristina de Bourbon. Desse casamento nasceram os príncipes Affonso (1845-1847), Isabel (1846-1921), Leopoldina Augusta (1847-1871) e Pedro (1848-1850).
O reinado de Pedro II é considerado um dos períodos mais longos de estabilidade política e prosperidade. Durante seus quase cinqüenta anos de governo, foram consolidadas as estruturas políticas e burocráticas do império, parte delas perpassaram a república e só pereceriam bem mais tarde. A tímida industrialização ocorrida no Brasil durante o século XIX contou com sua influência; incentivou a cultura e pesquisa e aboliu a escravidão, através de sua filha a princesa Isabel. Foram reformuladas várias escolas e faculdades; instituições como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o Arquivo Nacional foram criados inspirado. À Biblioteca Nacional, legaria seu extenso acervo documental, incluindo a coleção de fotografias Teresa Cristina Maria.
Pedro II foi deposto no dia 15 de Novembro de 1889 através de um golpe militar do qual fez parte o Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente republicano brasileiro. Exilado em Paris, Pedro II faleceu em 5 de Dezembro de 1891. Em 1922, seu corpo e o de sua esposa foram transladados para o Brasil. Em 1939, o imperador e a imperatriz foram sepultados na Catedral de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, num mausoléu construído especialmente para a ocasião.

Francisco Solano Lopez (1827-1870)
Filho do presidente Carlos Antonio López, foi nomeado general-de-brigada aos 18 anos de idade. Comandou o exército que lutava contra o governo argentino de Juan Manuel de Rosas. Entre 1853 e 1865 viajou diversas vezes à Europa, onde estudou o sistema militar prussiano. Durante suas viagens comprava armas e munições para as forças armadas paraguaias e conseguiu a ratificação de tratados comerciais com a França e com a Inglaterra. Ao ser nomeado pelo pai ministro da Guerra e da Marinha, adotou nas forças armadas paraguaias o sistema militar aprendido na Europa.
Após a morte de Carlos Antonio López, Solano criou um congresso especialmente convocado elegê-lo presidente da república por dez anos, em 16 de outubro de 1862. Determinado a obter uma saída independente para o oceano, Solano López preparou uma tropa de cerca de oitenta mil homens. Aproveitando-se da intervenção do Brasil na guerra civil uruguaia, Solano ordenou a captura do navio Marquês de Olinda, que subia pelo Rio Paraguai em direção à Mato Grosso. Com esta atitude, deflagrou uma guerra contra o grupo que foi chamado de Tríplice Aliança, formado pelo Brasil, pelo Uruguai e pela Argentina.
No início do conflito López obteve êxitos militares significativos. Porém, logo a guerra evoluiu de forma adversa para o Paraguai. Tão logo isso ocorreu, a população e parte do governo paraguaio iniciaram uma forte oposição à guerra. Para calar seus opositores, Solano Lopes acusou vários de seus compatriotas de traidores e conspiradores, mandando executá-los, entre estes seu irmão Benigno. No desenrolar da guerra, foi derrotado na batalha de Cerro Corá. Perseguido pelo general Correia da Câmara, Solano Lopez foi encontrado ferido quando tentava atravessar o rio Aquidabã. López foi executado em 1º de março de 1870. Seus restos mortais estão guardados no Panteão dos Heróis, em Assunção.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Solano_L%C3%B3pez

Venâncio Flores (1809-1868)
Militar e político uruguaio. Lutou na guerra de libertação do Uruguai contra o império do Brasil (1825), no levante de Fructuoso Rivera (1836), e na guerra civil contra Manuel Oribe (1839-1851). Ajudou a derrubar o presidente Juan Francisco Giró (1853) e foi membro principal do triunvirato que assumiu o poder. Com a morte dos outros dois membro do triunvirato, Juan Antonio Lavalleja e Fructuoso Rivera, assumiu a presidência da república (1854). Em sua gestão incentivou o comércio exterior e a instalação dos primeiros telégrafos e ferrovias do país, porém seu autoritarismo estimulou a formação da União Liberal, integrada por brancos e colorados conservadores, que o obrigaram a renunciar (1855). Em 1864, firmou um acordo com o governo brasileiro, comprometendo-se a integrar o esforço de guerra brasileiro e argentino contra o Paraguai caso as forças brasileiras o ajudassem a depôr o então presidente uruguaio Atanásio da Cruz Aguirre. Dessa forma, governou o Paraguai até 1868, quando foi assassinado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ven%C3%A2ncio_Flores

Juan Manuel Rosas (1793-1877)
Estancieiro e político. Governador de Buenos Aires entre 1829 e 1832, acabaria renunciando ao cargo. Mesmo assim – como comandante em chefe do exército argentino – continuou sendo uma figura política importante.
Em 1835, Rosas foi nomeado para um segundo quinqüênio de governo na província de Buenos Aires. Enfrentou um bloqueio da armada francesa (1838) e a oposição da Confederação Peruano-Boliviana. Seu governo ditatorial conseguiu a estabilidade política interna, manteve a integridade nacional e favoreceu o crescimento econômico. Interveio nos conflitos internos do Uruguai, apoiando Manuel Oribe. Sitiou Montevidéu, mas os britânicos obrigaram a esquadra argentina a levantar o bloqueio. Em 1850, o General Urquiza – governador da Província de Entre Ríos – se rebelou com o apoio dos unitaristas (grupo contrário ao governo federal centralizado), e dos governos do Brasil e de Montevidéu, invadiu Santa Fé, marchou sobre Buenos Aires e derrotou as tropas de Rosas na Batalha de Caseros (1852).
Rosas exilou-se na Grã Bretanha, nas cercanias de Southampton, onde morreu em 1877.

Manuel Oribe (1787-1857)

Militar e político uruguaio.  Lutou sob o comando do tenente-coronel Artigas nas campanhas de 1811 e 1816 contra os espanhóis. Em 1825, ao lado de Lavalleja, combateu o domínio brasileiro no Uruguai. Eleito presidente do Uruguai em 1834, foi deposto por Rivera. Em 1843, apoiado por Rosas, da Argentina, organizou um exército e sitiou Montevidéu. Em 1851, quando Oribe subiu ao poder no Uruguai, o governo brasileiro, receando perder poder na região, ocupou Montevidéu e Buenos Aires, depondo Oribe e Rosas, apoiando os novos presidentes Rivera (Uruguai) e Urquiza (Argentina). Derrotado pelas tropas brasileiras que haviam iniciado a campanha contra Rosas, abandonou a vida política. Foi o segundo presidente da República do Uruguai.
Fonte: http://www.conecteeducacao.com/escconect/medio/his/HIS30010202.asp

Bartolomeu Mitre (1821-1906)
Político, escritor e militar argentino, foi presidente de 1862 a 1868. Como tantos outros opositores de Juan Manuel de Rosas teve que exilar-se, atuando como soldado e jornalista no Uruguai, Bolívia, Peru e Chile. Em 1848, devido a uma revolução na Bolívia, Mitre foi desterrado. Viajou ao Peru e em seguida ao Chile, onde atuou no jornalismo como co-redator de Juan Bautista Alberdi, diretor do El Comercio de Valparaíso. Nesta cidade, publica Manuel Blanco Encalada e Thomas Cochrane. Mais tarde, escreve no El Progreso, onde prega a indivisibilidade territorial da soberania dos países das Américas; defende o direito de livre pensamento para os estrangeiros e a democracia em um sentido amplo; e empreende campanhas para em defesa do povo chileno.
Após a queda de Rosas, regressou à Argentina, liderando o levante da Província de Buenos Aires contra o sistema federal de Justo José de Urquiza. Ocupou diversos cargos de relevância no governo provincial depois que a cidade de Buenos Aires foi separada da Província. Foi derrotado por Urquiza na guerra civil de 1859. Depois de vencer a Batalha de Pavón (1861) Buenos Aires se reincorporou à Confederação Argentina, aceitando a Constituição de 1853, que foi alterada para permitir mudanças que a beneficiavam. Em 1862 Mitre foi eleito presidente, com o que se conseguiu a definitiva unidade do país, e se iniciou um período de relativo progresso. Durante seu governo, organizou-se a administração da justiça, que deixou de ser um assunto privado para passar a ser uma atribuição do Estado nacional; além disso, iniciou-se a Guerra do Paraguai, onde a Argentina, aliada a Brasil e Uruguai, enfrentou o Paraguai.
Mitre também foi fundador do La Nación, um dos jornais mais influentes da América Latina. Como biógrafo, escreveu, dentre outras coisas, a história de San Martín. Traduziu também ao espanhol a Eneida de Virgílio.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_Mitre

Almirante Tamandaré, Joaquim Marques Lisboa (1807-1897)
Patrono da Marinha de Guerra do Brasil. Filho de um capitão de milícias, desde pequeno viajava, atento às manobras dos barcos e às práticas de navegação.
Depois de proclamada a independência, quando da organização da Marinha empreendida por D. Pedro I, alistou-se como voluntário e, aos 15 anos, embarcou como praticante de piloto na fragata Niterói, sob o comando do almirante João Taylor. Participou da luta contra o general Inácio Luís Madeira de Melo na Bahia e da perseguição da esquadra portuguesa até a foz do rio Tejo.
Ingressou na Academia dos Guardas-Marinhas, mas abandonou-a em 1824, com a deflagração, em Pernambuco, da revolução que precederia a Confederação do Equador, para participar dos combates sob o comando de Lord Cochrane. Retornou em seguida à Academia e logo depois, em 1826, graças à recomendação do almirante Taylor, foi efetivado como segundo-tenente e removido para as guerras do sul.
Teve atuação destacada em todas as ações importantes da Marinha no plano interno, como o levante da setembrada, em 1831, e os motins do ano seguinte em prol da restauração de D. Pedro I, em Pernambuco; a cabanagem, em 1835-1836, no Pará; a sabinada, em 1837, na Bahia; a revolução farroupilha, em 1838, no Rio Grande do Sul. Essa última missão, contudo, não lhe agradava, por ser uma luta que envolvia conterrâneos seus. Solicitou e obteve exoneração, mas seu afastamento durou pouco: logo voltaria à atividade, em 1839, no comando da repressão à balaiada, no Maranhão, em colaboração com as forças terrestres do duque de Caxias.
Em 1850, D. Pedro II agraciou-o com o título de barão. Comandante das forças navais do Prata em 1864, ordenou o bloqueio do rio Uruguai e ocupou os portos de Salto, no Uruguai, e Paissandu PR, de onde desceu para Montevidéu, então sob o poder do general Venâncio Flores, aliado do Brasil. Ao irromper a guerra da Tríplice Aliança, determinou o bloqueio do rio Paraguai. Assistiu, em companhia de D. Pedro II, à rendição de Uruguaiana em 1865. Comandou a vitoriosa esquadra brasileira em Riachuelo, batalha que, entre outras tantas memoráveis, lhe daria as maiores glórias.
Promovido a almirante em 1867, exonerou-se do comando da esquadra. Ao completar oitenta anos, recebeu o título de conde e, em 1888, o de marquês. Grande amigo de D. Pedro II, na proclamação da república entristeceu-se com a deposição do monarca, de quem foi despedir-se no caminho para o exílio. Dois meses depois pediu reforma, mas permaneceu no cargo de ministro do Supremo Tribunal Militar, do qual exonerou-se poucos dias antes de morrer, no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897. No dia de seu nascimento, 13 de dezembro, comemora-se o dia do marinheiro.
Fonte: https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/dia_marinheiro/13dez2005/biografia_tamandare.htm

General Osório, Manuel Luís Osório (1808-1879)
Patrono da Cavalaria do Exército Brasileiro. Aos 14 anos participou da guerra de independência do Brasil (1822-1823), combatendo as tropas do Exército português na Província Cisplatina. Durante a Guerra Cisplatina, tomou parte ativa no cerco à Montevidéu. Lutou na Guerra dos Farrapos (1835-1845) e nas campanhas platinas, incluindo a Guerra contra Oribe e Rosas, em 1851. Ao eclodir a Guerra do Paraguai (1864-1870), recebeu o comando do Exército brasileiro, vindo a se destacar como um dos grandes comandantes brasileiros, sobretudo na Batalha de Tuiuti.
Ao longo de sua vida recebeu os títulos de barão do Herval (1866), e de marquês do Herval (1869). Com o fim da Guerra do Paraguai, foi eleito Senador pela Província do Rio Grande do Sul e, posteriormente, nomeado Ministro da Guerra. Em 1877, tornou-se Marechal de Exército.

Duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva (1803–1880)
Filho de Francisco de Lima e Silva (comandante da expedição militar contra a confederação do Equador), aos cinco anos de idade recebeu o título de Cadete da 1ª Classe, no 1° Regimento de Infantaria de Linha do Rio de Janeiro. Cursou a Academia Real Militar entre 1818 e 1821. Em 1823 o Batalhão do Imperador, do qual fazia parte, foi destacado para a Bahia, onde pacificaria movimento contra a independência comandando pelo General Madeira de Melo. Em 1825, junto com o Batalhão do Imperador, participou da campanha da Cisplatina. Em 1837, já promovido a tenente-coronel, Caxias é escolhido para pacificar a província do Maranhão, onde havia iniciado o movimento da Balaiada. Em 1839 é promovido a coronel e nomeado presidente da província do Maranhão e Comandante Geral das forças em operações.
Em 1841, em atenção aos serviços prestados na pacificação do Maranhão, foi-lhe conferido o título nobiliárquico de Barão de Caxias. É promovido a brigadeiro e eleito deputado à assembléia legislativa pela província do Maranhão. Já em março de 1842 é investido no cargo de Comandante das Armas da Corte. Em maio de 1842 o Partido Liberal iniciou um levante na província de São Paulo. O brigadeiro Lima e Silva é nomeado comandante-chefe das forças em operações na província e seu vice-presidente. Cumprida a missão em pouco mais de um mês, o governo nomeia Caxias comandante do exército pacificador em Minas Gerais. Já no início do mês de setembro a revolta estava abafada e a província pacificada. No sul do império, a Guerra dos Farrapos persistia, mais de dez presidentes de província e generais se haviam sucedido desde o início da luta, sempre sem êxito. Em 1842, o governo imperial nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da província do Rio Grande do Sul. Em 1 de março de 1845 é assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à Revolução Farroupilha. Caxias é proclamado não só Conselheiro da Paz, como também "O Pacificador do Brasil".
Em 1845 Caxias é efetivado no posto de marechal-de-campo e elevado a conde. Em seguida, foi indicado pelo Rio Grande para senador do império. Em junho de 1851 foi nomeado presidente do rio Grande e comandante-chefe do Exército do Sul. Sua principal missão era preparar o Império para uma luta nas fronteiras dos pampas gaúchos. Em setembro de 1851 Caxias adentra o Uruguai, batendo as tropas de presidente uruguaio Manuel Oribe e diminuindo as tensões que existiam naquela parte da fronteira. Em 1852, é promovido ao posto de tenente-general e recebe a elevação ao título Marquês de Caxias.
Em 1853 passa a tomar parte direta na elevada administração do Estado e em 1855 é investido do cargo de ministro da guerra. Em 1857, por moléstia do Marquês de Paraná, assume a presidência do Conselho de Ministros do Império, cargo que voltaria a ocupar, em 1861, cumulativamente com o de ministro da guerra. Em 1862 foi graduado marechal-do-exército, assumindo novamente a função de senador no ano de 1863.
Em 1865 tem início a Guerra da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias de Solano López. Em 1866, Caxias é nomeado comandante-chefe das forças do império em operações contra o Paraguai, mesma época em que é efetivado marechal-do-exército. Em janeiro de 1869, Caxias dá por encerrada sua participação na guerra com a tomada Assunção, capital do Paraguai. Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na guerra contra o Paraguai. Caxias foi o único Duque brasileiro.
Em 1875, pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e presidente do Conselho de Ministros. Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a "Questão Religiosa", o afastamento de Dom Pedro II e a regência da Princesa Isabel. No dia 7 de maio de 1880 morre o Duque de Caxias.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Alves_de_Lima_e_Silva

Almirante Barroso, Francisco Manoel Barroso da Silva (1804-1897)
Ingressou como Aspirante na Academia de Marinha em 1821. Como Guarda-Marinha e Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina, a bordo de navios da Marinha Imperial brasileira. Durante o período regencial atuou na repressão à Revolta da Cabanagem, na Província do Pará, e da "Guerra dos Farrapos", no Sul. Participou da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Na Guerra do Paraguai, comandou a força naval brasileira que venceu, em 11 de junho de 1865, a Batalha Naval do Riachuelo. Essa batalha é considerada pelos historiadores como a mais importante da guerra, pois assegurou a hegemonia brasileira nas comunicações fluviais mantendo o bloqueio que impediu o Paraguai de receber armamento e os navios encouraçados que encomendara no exterior. Devido à importância do combate, o pintor Vítor Meireles foi designado para retratar o episódio da Batalha do Riachuelo, atualmente o quadro encontra-se no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Durante sua vida militar, o Almirante foi agraciado com diversos títulos: Comendador da Ordem de São Bento de Aviz; Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e Barão do Amazonas.
O Almirante faleceu em 8 de agosto de 1882, em Montevidéu, mas seus restos mortais foram trasladados para o Rio de Janeiro em 1908, onde repousam em monumento erguido em sua homenagem na Praia do Russel.