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A preservação do patrimônio histórico no Brasil tem sua trajetória iniciada com tentativas na década de 1920. Ganha força em 1936 quando, a pedido do Ministro da Educação e Cultura, Gustavo Capanema, Mário de Andrade elabora um anteprojeto para o Serviço do Patrimônio Histórico – SPHAN, criado efetivamente em 1937 juntamente com o Museu Nacional de Belas Artes. Fica o SPHAN responsável por gerir a política de tombamento de bens móveis e imóveis regulamentada no Decreto nº 25 de 1937. Rodrigo Melo Franco de Andrade, primeiro diretor do órgão, dedica-se a ele durante 30 anos, período que ficou conhecido como a fase heroica do IPHAN .

Advogado, escritor e jornalista, Melo Franco, nascido a 17 de agosto de 1898, dedica-se integralmente à implantação e constituição do instituto com a formação de técnicos, levantamento de dados, inventários e uma série de medidas, objetivando definir o que constituía o patrimônio, os efeitos do tombamento e estabelecer normas de caráter administrativo no sentido da preservação dos bens móveis e imóveis do país. Esse processo inclui a criação de museus nacionais e logo, em 1938, dos museus regionais, a começar pelos museus da Inconfidência e das Missões.

A revista do IPHAN, criada também em 1937 ainda figura como sua publicação mais importante. Focaliza nosso patrimônio, entrelaçando iconografia e literatura, enfim, cultura nas suas formas diversas.

(Seção de Iconografia)


Revista do IPHAN

Ver ainda:

http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_manuscritos/mss1448096/mss1448096.pdf

http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_manuscritos/mss1448097/mss1448097.pdf

http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_manuscritos/mss1428521/mss1428521.pdf