Literatura| Millôr Fernandes, o mestre do humor
por Andréa Barboza
16 ago 2021
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O humorista, dramaturgo, desenhista, escritor, tradutor e jornalista Milton Viola Fernandes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1923 e estaria completando 98 anos hoje. Com um ano de idade perdeu seu pai, o imigrante espanhol Francisco Fernandes. Sua mãe, Maria Viola Fernandes, faleceu quando ele tinha 11 anos, o que fez com que ele fosse separado de seus irmãos e se mudasse para a casa da avó materna, nos fundos da casa de um tio. Foi esse tio que levou Milton, em sua adolescência, ao escritório de “O Jornal” para apresentar alguns de seus desenhos, o que lhe rendeu suas primeiras publicações.
Em 1938 começou a trabalhar como entregador de remédios, mas este ofício durou pouco, dando lugar à sua verdadeira vocação: o jornalismo. Ainda com 14 anos ingressou como contínuo na revista O Cruzeiro, onde seu tio era chefe da seção de gravura.
Autodidata conseguiu aprender inglês e tornou-se tradutor da revista em quadrinhos O Guri. Entre 1938 e 1942 estudou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde pôde aprimorar as técnicas que então havia aprendido sozinho. Em 1945 passou a assinar uma coluna na seção Pif-Paf da revista O Cruzeiro, utilizava o pseudônimo Emmanuel Vão Gôgo. Em 1948 lançou, pela gráfica O Cruzeiro, seu primeiro livro “Eva sem costela (um livro defesa do homem)”. Atuou na revista Veja e no O Pasquim. Além de seu talento com ilustrações, Millôr era considerado por muitos como um verdadeiro filósofo. Ao longo de sua vida desenvolveu diversos trabalhos e deixou um vasto legado no cinema, no teatro e na literatura.
Em 27 de março de 2012 o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da imprensa, depois de mais de um ano lutando para se recuperar de um grave quadro de AVC Millôr sofreu de falência múltipla dos órgãos.
Em 2015 a Biblioteca Nacional junto da Academia Carioca de Letras com apoio do Comitê Rio 450 anos, publicaram uma lista com 45 autores mais importantes na construção da identidade carioca na literatura. Millôr Fernandes figura entre essas personalidades. A lista está disponível no aqui.
Em 1938 começou a trabalhar como entregador de remédios, mas este ofício durou pouco, dando lugar à sua verdadeira vocação: o jornalismo. Ainda com 14 anos ingressou como contínuo na revista O Cruzeiro, onde seu tio era chefe da seção de gravura.
Autodidata conseguiu aprender inglês e tornou-se tradutor da revista em quadrinhos O Guri. Entre 1938 e 1942 estudou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde pôde aprimorar as técnicas que então havia aprendido sozinho. Em 1945 passou a assinar uma coluna na seção Pif-Paf da revista O Cruzeiro, utilizava o pseudônimo Emmanuel Vão Gôgo. Em 1948 lançou, pela gráfica O Cruzeiro, seu primeiro livro “Eva sem costela (um livro defesa do homem)”. Atuou na revista Veja e no O Pasquim. Além de seu talento com ilustrações, Millôr era considerado por muitos como um verdadeiro filósofo. Ao longo de sua vida desenvolveu diversos trabalhos e deixou um vasto legado no cinema, no teatro e na literatura.
Em 27 de março de 2012 o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da imprensa, depois de mais de um ano lutando para se recuperar de um grave quadro de AVC Millôr sofreu de falência múltipla dos órgãos.
Em 2015 a Biblioteca Nacional junto da Academia Carioca de Letras com apoio do Comitê Rio 450 anos, publicaram uma lista com 45 autores mais importantes na construção da identidade carioca na literatura. Millôr Fernandes figura entre essas personalidades. A lista está disponível no aqui.