Personagens da Biblioteca Nacional | Luís Joaquim dos Santos Marrocos
por Rodrigo Basile
07 jul 2020
Artigo arquivado em Personagens da Biblioteca Nacional
e marcado com as tags Biblioteca Nacional, Dom João VI, Rio de Janeiro
Nascido em Lisboa em 1781, foi nomeado capitão de uma das companhias das Legiões Nacionais para a defesa de Lisboa durante a invasão francesa em Portugal. Recebeu a missão de vir para o Rio de Janeiro acompanhando o acervo de aproximadamente 60.000 volumes da Real Biblioteca, núcleo original da Biblioteca Nacional.
A viagem da Corte Portuguesa se iniciou em novembro de 1807, com o príncipe regente D. João, a família real e parte da corte embarcando às pressas em 36 navios para uma viagem de quase dois meses. Nessa ocasião, o acervo da Real Biblioteca não foi embarcado, com exceção de parte dos documentos políticos e administrativos do Estado português e a biblioteca do Conde da Barca.
O príncipe regente, já no Brasil, ordenou a vinda dos demais livros e documentos. Composta por dois acervos – o da Livraria do Rei e o da Casa do Infantado – a Real Biblioteca era considerada na época uma das maiores e melhores bibliotecas do mundo.
Joaquim dos Santos Marrocos aportou no Rio de Janeiro em 1811 sendo designado para organizar os manuscritos da Coroa, o que o levou a trabalhar no Paço e a ter acesso a D. João, participando diariamente do ritual do Beija-Mão. Em 1821 foi promovido a encarregado da direção e arranjamento da Real Biblioteca. Faleceu em 17 de dezembro de 1838, na cidade do Rio de Janeiro. Suas cartas são um raro testemunho sobre personalidades da corte e a vida no Rio de Janeiro no começo do século XIX.
Para conhecer um pouco de sua obra a BNDigital disponibiliza a obra “Memórias e cotidiano do Rio de Janeiro no tempo do rei: Trechos escolhidos das cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos. Entre 1811 e 1821.”
Veja o “Inventário dos caixões de livros do Infantado que vieram para a Real Biblioteca”.
Veja a “Relação das naus e seus comendantes da viagem da Família Real para o Brasil”.
Veja os “Preparativos no Rio de Janeiro para receber a família real”.
Para saber sobre o embarque da corte para o Brasil, veja a iconografia “Departure of His R. H. the Prince Regent of Portugal for the Brazils".
A viagem da Corte Portuguesa se iniciou em novembro de 1807, com o príncipe regente D. João, a família real e parte da corte embarcando às pressas em 36 navios para uma viagem de quase dois meses. Nessa ocasião, o acervo da Real Biblioteca não foi embarcado, com exceção de parte dos documentos políticos e administrativos do Estado português e a biblioteca do Conde da Barca.
O príncipe regente, já no Brasil, ordenou a vinda dos demais livros e documentos. Composta por dois acervos – o da Livraria do Rei e o da Casa do Infantado – a Real Biblioteca era considerada na época uma das maiores e melhores bibliotecas do mundo.
Joaquim dos Santos Marrocos aportou no Rio de Janeiro em 1811 sendo designado para organizar os manuscritos da Coroa, o que o levou a trabalhar no Paço e a ter acesso a D. João, participando diariamente do ritual do Beija-Mão. Em 1821 foi promovido a encarregado da direção e arranjamento da Real Biblioteca. Faleceu em 17 de dezembro de 1838, na cidade do Rio de Janeiro. Suas cartas são um raro testemunho sobre personalidades da corte e a vida no Rio de Janeiro no começo do século XIX.
Para conhecer um pouco de sua obra a BNDigital disponibiliza a obra “Memórias e cotidiano do Rio de Janeiro no tempo do rei: Trechos escolhidos das cartas de Luís Joaquim dos Santos Marrocos. Entre 1811 e 1821.”
Veja o “Inventário dos caixões de livros do Infantado que vieram para a Real Biblioteca”.
Veja a “Relação das naus e seus comendantes da viagem da Família Real para o Brasil”.
Veja os “Preparativos no Rio de Janeiro para receber a família real”.
Para saber sobre o embarque da corte para o Brasil, veja a iconografia “Departure of His R. H. the Prince Regent of Portugal for the Brazils".
