Periódicos Militares na Hemeroteca Digital Brasileira
< Voltar para DossiêsAs Publicações Nacionais no Século XIX
por Rodrigo Basile
Leis lusitanas proibiam a publicação de periódicos no Brasil colonial. Essa situação mudou em 1808, quando da chegada da Família Real Portuguesa às nossas terras, da transformação do Brasil em sede da Corte e da instalação aqui da Real Biblioteca. A partir de então, a liberação da produção de periódicos em nosso território permitiu que a imprensa acompanhasse de perto, como nunca antes, o florescimento da nação, sendo testemunha e agente da transformação da Colônia em Império. Um real sujeito da história nacional.

Iconografia intitulada S. M. El Rei D. Joô VI de Portugal e toda a Familia Real, embarcando para o Brazil, no cès de Belem, em 27 de Novembro de 1807. 1 grav : buril, pb ; 13,6 x 16,4cm em f. 15,5 x 21,5. [S.l.: s.n.], [18--?].

Notícia na imprensa inglesa do decreto introduzindo a Imprensa Régia no Brasil. Periódico Correio Braziliense, edição 01. Londres, junho de 1808.
Nesse sentido, o movimento de Independência foi um marco na produção de publicações, quando multiplicaram-se, por exemplo, várias gazetas a tratar do tema (https://www.youtube.com/watch?v=yP0YqETBxDU) . Mais adiante, já no Período Regencial, surgiu uma nova gama de materiais de imprensa e, futuramente, engajados na discussão acerca do processo abolicionista, veio mais uma vultuosa leva.
Firmou-se, a partir daí, um dos mais expressivos predicados da imprensa, o de contestar e de combater o status quo, tal qual observado na afronta às instituições firmemente estabelecidas: concentração de terras, escravidão, monarquia. Foi ainda em meados do século XIX que as primeiras publicações científicas nacionais surgiram, destacando-se a Gazeta Médica do Rio de Janeiro (1862) e a Gazeta Médica da Bahia (1866), que foram um trampolim para a publicação dos periódicos militares no país.

Periódico Gazeta Médica do Rio de Janeiro. Edição 01, 01/01/1864.

Periódico Gazeta Médica da Bahia. Edição 01, 10/07/1867.

Iconografia intitulada S. M. El Rei D. Joô VI de Portugal e toda a Familia Real, embarcando para o Brazil, no cès de Belem, em 27 de Novembro de 1807. 1 grav : buril, pb ; 13,6 x 16,4cm em f. 15,5 x 21,5. [S.l.: s.n.], [18--?].

Notícia na imprensa inglesa do decreto introduzindo a Imprensa Régia no Brasil. Periódico Correio Braziliense, edição 01. Londres, junho de 1808.
Nesse sentido, o movimento de Independência foi um marco na produção de publicações, quando multiplicaram-se, por exemplo, várias gazetas a tratar do tema (https://www.youtube.com/watch?v=yP0YqETBxDU) . Mais adiante, já no Período Regencial, surgiu uma nova gama de materiais de imprensa e, futuramente, engajados na discussão acerca do processo abolicionista, veio mais uma vultuosa leva.
Firmou-se, a partir daí, um dos mais expressivos predicados da imprensa, o de contestar e de combater o status quo, tal qual observado na afronta às instituições firmemente estabelecidas: concentração de terras, escravidão, monarquia. Foi ainda em meados do século XIX que as primeiras publicações científicas nacionais surgiram, destacando-se a Gazeta Médica do Rio de Janeiro (1862) e a Gazeta Médica da Bahia (1866), que foram um trampolim para a publicação dos periódicos militares no país.

Periódico Gazeta Médica do Rio de Janeiro. Edição 01, 01/01/1864.

Periódico Gazeta Médica da Bahia. Edição 01, 10/07/1867.