Apresentação
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A história da Biblioteca Nacional é sinónimo de uma longa e profunda relação cultural luso-brasileira. O seu acervo riquíssimo, composto por livros, manuscritos e estampas, resultante da Livraria organizada por D. José I, em Portugal, após o terramoto que assolou Lisboa, em 1755, começou a ser criado no contexto da vinda da Família Real para o Brasil, em 1808.
A obra de Luís Vaz de Camões, poeta maior da língua portuguesa que influenciou gerações de escritores da nossa língua ao longo de séculos, tem um lugar especial nesta instituição. Uma história partilhada com Portugal desde sempre, com momentos de relevo. É disso exemplo a exposição realizada por ocasião do tricentenário da morte do poeta, inaugurada no dia 10 de junho de 1880, acompanhada da edição de um catálogo para que ficasse “documento impresso de que este estabelecimento de letras não foi indiferente à memória do poeta, pois tributou-lhe a homenagem de 3 séculos e de quase todas as linguas cultas do mundo, as melhores gemmas de seu escrinio arreadas das galas mais luzentes”.
Volvidos setenta e sete anos, em 1957, uma nova exibição sublinhava o universalismo de Camões eternizado por Manuel Bandeira nos famosos versos: “Não morrerá sem poetas nem soldados / A língua em que cantaste rudemente / As armas e os barões assinalados”.
Em 2024, por ocasião das celebrações dos quinhentos anos do nascimento do poeta, Portugal e o Brasil unem-se novamente neste lugar de saber, do conhecimento e de investigação, espaço de ciência e de arte, para realizar, conjuntamente, a exposição “A língua que se escreve sobre o mar”.
Concebida a partir da coleção camoniana que conta com mais de 700 obras, entre os quais a raríssima primeira edição de “Os Lusíadas”, a exposição propicia um primeiro olhar sobre a obra de Camões desta ilustre instituição, presidida por Marco Lucchesi, poeta incontornável para quem lê Camões na contemporaneidade.
Unidos pelo Atlântico e iluminados pela poesia, lembro as palavras do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel.
“Camões foi o grande renovador e modernizador da língua portuguesa que é nosso património comum. A sua inovação não se ficou pela estética e pela forma. Ele inovou pela substância, universalizando o português. Tornando-o mar e mapa, mudando a sua geografia, ele fez do oceano o livro sagrado da nossa língua comum.”
A obra de Luís Vaz de Camões, poeta maior da língua portuguesa que influenciou gerações de escritores da nossa língua ao longo de séculos, tem um lugar especial nesta instituição. Uma história partilhada com Portugal desde sempre, com momentos de relevo. É disso exemplo a exposição realizada por ocasião do tricentenário da morte do poeta, inaugurada no dia 10 de junho de 1880, acompanhada da edição de um catálogo para que ficasse “documento impresso de que este estabelecimento de letras não foi indiferente à memória do poeta, pois tributou-lhe a homenagem de 3 séculos e de quase todas as linguas cultas do mundo, as melhores gemmas de seu escrinio arreadas das galas mais luzentes”.
Volvidos setenta e sete anos, em 1957, uma nova exibição sublinhava o universalismo de Camões eternizado por Manuel Bandeira nos famosos versos: “Não morrerá sem poetas nem soldados / A língua em que cantaste rudemente / As armas e os barões assinalados”.
Em 2024, por ocasião das celebrações dos quinhentos anos do nascimento do poeta, Portugal e o Brasil unem-se novamente neste lugar de saber, do conhecimento e de investigação, espaço de ciência e de arte, para realizar, conjuntamente, a exposição “A língua que se escreve sobre o mar”.
Concebida a partir da coleção camoniana que conta com mais de 700 obras, entre os quais a raríssima primeira edição de “Os Lusíadas”, a exposição propicia um primeiro olhar sobre a obra de Camões desta ilustre instituição, presidida por Marco Lucchesi, poeta incontornável para quem lê Camões na contemporaneidade.
Unidos pelo Atlântico e iluminados pela poesia, lembro as palavras do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel.
“Camões foi o grande renovador e modernizador da língua portuguesa que é nosso património comum. A sua inovação não se ficou pela estética e pela forma. Ele inovou pela substância, universalizando o português. Tornando-o mar e mapa, mudando a sua geografia, ele fez do oceano o livro sagrado da nossa língua comum.”
Luís Faro Ramos
Embaixador de Portugal no Brasil