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A Revolução do Porto, em 1820, estimulou, entre os portugueses, uma aversão ao quadro instalado em 1808. Portugueses, tanto em Portugal quanto no Brasil, passaram a defender o retorno da família real e, possivelmente, o restabelecimento do status anterior do Brasil. Políticos e intelectuais brasileiros atuaram junto ao jovem D. Pedro, para impedir que isso acontecesse. O envolvimento do Príncipe com a ideia de Brasil é fundamental para a nossa independência.

No dia 9 de janeiro de 1822, o príncipe D. Pedro, instado pelo povo do Rio de Janeiro, se recusou a obedecer à ordem de retorno a Portugal, vinda das Cortes. E para “salvar a Pátria”, proferiu sua célebre frase: “Se é para o bem de todos, e felicidade geral da Nação, estou pronto: diga ao povo que fico”, sendo, em seguida, aclamado pela população. Esse momento é de capital importância no processo de independência. Nele, o príncipe D. Pedro escolhe claramente o lado do Brasil, na disputa entre portugueses e brasileiros.