BNDigital

Linha do Tempo de Euclides da Cunha

< Voltar para Exposições virtuais

Linha do Tempo de Euclides da Cunha


- 13 de maio de 1830: nasce, em Quixeramobim (CE), Antonio Vicente Mendes Maciel, o Antonio Conselheiro;

- Julho de 1840/novembro de 1889: Segundo Reinado;

- 893: Revolução Federalista no Rio Grande do Sul. Revolta da Armada no Rio de Janeiro;

- Dezembro de 1864/março de 1870: Guerra do Paraguai. Origem do Exército brasileiro;

- 20 de Janeiro de 1866: nasce na fazenda Saudade, no município de Cantagalo (RJ), Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha;

- 1870: movimento intelectual voltado para os ideais de um mundo liberal, democrático e progressista. Surgimento da “Geração Modernista de 1870”. Defesa de grandes reformas “redentoras”: abolição, república e democracia liberal. Difusão de doutrinas relacionadas ao materialismo cientificista e anticlericalismo. Atualização com a elite europeizada. Estabelecimento de uma vanguarda científica centrada nas ciências naturais. Darwinismo social. Esforço de conhecer o Brasil;

- 1883: Euclides ingressa no Externato Aquino, onde conhece Benjamim Constant, que o introduziu na filosofia positivista;

- 1884: publica seu primeiro artigo no jornal O Democrata. Euclides escreve também um livro de poemas, intitulado Ondas;

- 1885: passa a estudar na Escola Politécnica;

- 1886: ingressa na Escola Militar da Praia Vermelha, reduto da propaganda republicana na corte, onde novamente encontra Benjamim Constant. Contagia-se pelo ardor republicano dos jovens cadetes;

- 13 de maio de 1888: abolição da escravatura;

- 4 de novembro de 1888: durante a visita do ministro da Guerra, Tomás Coelho, faz protesto contra a monarquia, tentando quebrar sua espada. É perdoado pelo imperador, Dom Pedro II. Desliga-se do Exército e inicia no jornalismo com a campanha em defesa da república no jornal A Província de São Paulo, futuro O Estado de S. Paulo;

- 1889: Instalação do regime republicano;

- 1889: Euclides é reintegrado ao Exército brasileiro. Ingressa na Escola Superior de Guerra (ESG), tornando-se primeiro-tenente e bacharel em Matemática, Ciências Físicas e Naturais;

- 1889/1904: sucessivas crises políticas – da instabilidade à instalação da chamada “Política dos Governadores” da República oligárquica;

- 1890: Euclides casa-se com Anna Emília Solon Ribeiro;

- 1891: é designado adjunto de ensino na Escola Militar. Começa a colaborar com O Estado de S. Paulo;

- 1893: trabalha na Estrada de Ferro Central do Brasil;

- 1894: posse de Prudente de Morais, primeiro presidente civil;

- 1896: passa a residir em São Paulo;

- 20 de julho de 1897: inauguração da Academia Brasileira de Letras (ABL);

- 18 de maio de 1901: Euclides publica no O Estado de S.o Paulo o artigo “Excertos de um livro inédito”, primeira versão do que veio a ser Os sertões. O escritor transfere-se para a cidade de Rio Pardo, onde trabalha como engenheiro;

- 1901: assina contrato com a editora Laemmert para a publicação de Os sertões;

- Junho de 1903: é lançada a segunda edição de Os sertões;

- 21 de setembro de 1903: Euclides é eleito para a Academia Brasileira de Letras;

- 20 de novembro de 1903: é eleito para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB);

- 15 de janeiro de 1904: Euclides muda-se para Santos e começa a trabalhar no restauro do Forte de São João da Bertioga. É indicado ao Barão de Rio Branco para ser membro da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus;

- 7 de setembro de 1904: o presidente Rodrigues Alves inaugura a Avenida Central, símbolo da renovação urbana do Distrito Federal liderada pelo prefeito Pereira Passos;

- Novembro de 1904: Revolta da Vacina no Rio de Janeiro;

- 13 de dezembro de 1904: Euclides parte para o Amazonas, onde percorre centenas de quilômetros na selva;

- 1906: volta ao Rio de Janeiro, onde apresenta o Relatório da comissão e permanece no gabinete do Barão do Rio Branco;

- 18 de dezembro de 1906: toma posse na ABL e publica, nesse ano, Contrastes e confrontos, uma reunião de artigos impressos no Porto, em Portugal;

- 1907: publica Peru versus Bolívia. Pronuncia a conferência “Castro Alves e seu tempo”, na Faculdade de Direito de São Paulo. Euclides prefacia Poemas e canções, de Vicente de Carvalho, e Inferno verde, de Alberto Rangel. Termina a edição de À margem da história, livro póstumo;

- 1909: escreve o prefácio de O Norte, de Joaquim Osório Duque Estrada. É nomeado professor de Lógica do Colégio Pedro II;

- 15 de agosto de 1909: falece no Rio de Janeiro, vitimado pelos tiros de Dilermando de Assis, protagonizando a chamada “Tragédia da Piedade”.