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Gabinete Secreto
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Dentre as muitas definições de gabinete pode-se encontrar: “peça ou cômodo reservado dos demais, ou móvel com muitos compartimentos e gavetas”, onde também se guarda o que não se pode, não se quer, ou não se deve mostrar.
Em meados do século XIX, os bibliotecários da Biblioteca Nacional de Paris criaram uma espécie de gabinete secreto, de acesso restritíssimo, onde “esconderam”, para que fossem preservadas da destruição, obras ilegais, eróticas, imorais e de caráter ofensivo ou ultrajante, um dia, consideradas
censuráveis. Este gabinete secreto guardava o que ficou, então, formalizado como “Inferno” bibliográfico e documental. A verdade é que, mesmo preservando obras consideradas censuráveis por outras razões, o “Inferno” das bibliotecas de todo o mundo é, como no caso da coleção Private Case do Museu Britânico, principalmente pornográfico ou o que a antiga língua grega chama de obsceno: o que fica por detrás da cena. Por detrás da cena, guarda-se não só o que chamamos de erótico e pornográfico, mas também a sutil, mas não menos decisiva diferença entre o erótico e o pornográfico.
A Biblioteca Nacional brasileira desvela aqui um segmento de seu “Inferno”, erótico e pornográfico, parte de um tesouro preservado nas estantes, armários, gavetas e cofres de seu acervo.
Ana Virginia Pinheiro
Curadora
Em meados do século XIX, os bibliotecários da Biblioteca Nacional de Paris criaram uma espécie de gabinete secreto, de acesso restritíssimo, onde “esconderam”, para que fossem preservadas da destruição, obras ilegais, eróticas, imorais e de caráter ofensivo ou ultrajante, um dia, consideradas
censuráveis. Este gabinete secreto guardava o que ficou, então, formalizado como “Inferno” bibliográfico e documental. A verdade é que, mesmo preservando obras consideradas censuráveis por outras razões, o “Inferno” das bibliotecas de todo o mundo é, como no caso da coleção Private Case do Museu Britânico, principalmente pornográfico ou o que a antiga língua grega chama de obsceno: o que fica por detrás da cena. Por detrás da cena, guarda-se não só o que chamamos de erótico e pornográfico, mas também a sutil, mas não menos decisiva diferença entre o erótico e o pornográfico.
A Biblioteca Nacional brasileira desvela aqui um segmento de seu “Inferno”, erótico e pornográfico, parte de um tesouro preservado nas estantes, armários, gavetas e cofres de seu acervo.
Ana Virginia Pinheiro
Curadora
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