Nicolau Taunay (1755-1830)
Pintor talentoso, foi aceito em 1784 na Academia Real de Pintura e logo depois nomeado pensionista da Academia da França em Roma, de onde só regressaria à Paris em novembro de 1784. Foi membro do Instituto da França, figurando seus quadros no Louvre, Versalles e nas principais galerias européias. Chegou ao Brasil em março de 1816. Durante sua permanência no Rio, pintou vários quadros, dentre os quais os seguintes: Retrato de D. João 6º; Aclamação de Afonso Henriques; O Leão de Ândrocles; Coroação de D. João 6º; Os Pastores da Arcádia; Os Gansos de Frei Felipe; Hermínia entre os Pastores; A Noiva da Aldeia; a Pregação de São João Batista; além de muitas paisagens e vários quadros que lhe foram encomendados por particulares.
O artista regressou à França como barão de Taunay em 1821, onde faleceria em 20 de março de 1830. No Brasil ficariam descendentes: seu filho Felix Emílio, segundo barão de Taunay, seu neto, Visconde de Taunay e seu bisneto, Afonso de Escragnolle Taunay.