BNDigital

A arte é a ideia da obra, a ideia que existe sem matéria.
Aristóteles

A imagem apresenta um diploma da Sociedade Philantropica dos Artistas, fundada em 1858. Entretanto, a profissão de artista e técnico em espetáculos de diversões, além de muitas outras funções atinentes aos fazeres artísticos só teve seu reconhecimento legal através de decreto e lei promulgados em 1978. Essa legislação determina que o artista precisa “ter um DRT”, ou seja, um registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho que possibilitará sua contratação por alguma entidade do meio.

Esses comentários de cunho tão prático e objetivo parecem não retratar o fantástico e incomensurável universo de possibilidades expresso por meio da arte. São tantas as suas presenças! Artes plásticas, música, teatro, cinema... à criação não se impõem limites. É certo que a sensibilidade do artista comunica suas emoções imersa em um sistema cultural. Mas para além disso, a manifestação artística lança e recebe e é nessa recepção que se realiza efetivamente.

Voltando à objetividade e às leis, nesses tempos de pandemia em que os trabalhadores da arte e dos espaços culturais se veem também prejudicados foi publicada a lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, cujo nome homenageia esse artista que pereceu ao vírus, que garante renda emergencial àqueles profissionais.


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É interessante que se proceda à busca na BNDigital, onde se encontram vários periódicos voltados para as Artes, ainda no séc. XIX, como por exemplo:

http://bndigital.bn.gov.br//acervo-digital/A-Crenca/382752

http://bndigital.bn.gov.br//acervo-digital/A-Epocha/352349

(Seção de Iconografia)