BNDigital

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

05 jun 2021

Artigo arquivado em Datas comemorativas

Estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, o dia 05 de junho é celebrado anualmente como o Dia Mundial do Meio Ambiente. O objetivo da Resolução lançada na 1ª Conferência Mundial do Meio Ambiente em Estocolmo, na Suécia, era dar maior visibilidade aos problemas ambientais e reforçar a necessidade da conscientização de povos e países sobre a preservação ecológica. Neste âmbito também foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Duas décadas depois, a ECO-92 foi um desdobramento desse movimento. Realizada no Rio de Janeiro, foi uma reunião mundial para discutir os problemas ambientais que contou com a presença de chefes de Estado. Alguns legados desse Encontro foram: o desenvolvimento do conceito de desenvolvimento sustentável, a Carta da Terra e a Agenda 21. No mesmo ano, o governo brasileiro criou o Ministério do Meio Ambiente.

Uma terceira Conferência Mundial do Meio Ambiente, a Rio+10, ocorreu em Johannesburgo, África do Sul, em 2002, para fazer um balanço das conquistas, desafios e novas questões surgidas desde 1992. Em 2012, novamente no Rio de Janeiro, ocorreu a Rio+20. Finalmente, em 2015, ocorreu, em Nova York, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. Desde 2014, a ONU passou a contar com a Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA). Para uma leitura mais detalhada.

Nos acervos da BN Digital encontramos a obra Flora brasiliensis (1840-1906) oriunda da expedição científica realizada para reunir informações sobre o Brasil, avaliando as potencialidades naturais e as possibilidades de exploração desses recursos. Segundo Bortoletto (2012), a história da obra começou por ocasião das núpcias da arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina com o príncipe dom Pedro, marcando a união das duas casas imperiais.

Com o patrocínio dos imperadores da Áustria e do Brasil e do rei da Bavária, a obra Flora brasiliensis foi produzida pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, a partir da viagem de 10.000 km durante cerca de três anos que passou pelos principais locais de vegetação do Brasil. A obra possui tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas. A BN Digital possui diversos volumes digitalizados e disponíveis online. Destacamos o volumen I. Pars I, n. 2 da obra.

Produzido com o apoio do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa, o texto “Os desenhos botânicos da Viagem Filosófica ao Brasil no século XVIII: a configuração de um novo panorama”, de Juliana Bortoletto.

Destacamos as seguintes gravuras:

Insulae sabulosae in fluvio Amazonum [Iconográfico] : provinciae Paraensis  

Campi silvulis variati ad fluv. Rio das Velhas [Iconográfico]: prov. Minarum 

Cataracta Rivi, qui dicitur Ribeiró do Palmital [Iconográfico]: Prope SabarAin. prov. Minarum 

Cultura coffeae [Iconográfico]: in praedio inter oppidum Magé et Montes Serra dos Órgãos