16 de maio | Dia Internacional de Histórias de Vida
16 maio 2022
Artigo arquivado em Datas comemorativas
e marcado com as tags Biblioteca Nacional, Construção Social, Dia internacional de histórias de vida, Individualidade, Pessoas no Mundo, Secult
O Dia Internacional de Histórias de Vida foi criado pela Rede Internacional de Museus da Pessoa, com participação do Brasil, Portugal, Estados Unidos e Canadá. O dia tem o objetivo de promover a singularidade de cada vida, de fazer memória das histórias dos indivíduos com a promoção de atividades que fomentem o compartilhamento das trajetórias individuais.
Por muito tempo o fazer historiográfico foi construído a partir de documentos oficiais produzidos por órgãos públicos. Tínhamos um relato singular e excludente de todos os demais membros da sociedade. Os relatos de um período, de um fato, são mais ricos, completos e conflitantes quando contados por diferentes fontes,atores e percepções. Neste sentido, a historiografia amplia-se para outras fontes documentais, como arquivos e coleções pessoais, história oral.
Os acervos pessoais são compostos por documentos que relatam e representam parte da vida de um sujeito, gostos, hábitos, registros profissionais e familiares.No geral, estes acervos, ainda representam figuras políticas e de destaque em seu âmbito profissional. No entanto, a proposta do Dia Internacional de Histórias de Vida traz à luz pessoas, humaniza os relatos.A ação também permite um recorte sociológico e psicológico do conhecimento e da percepção individualizada de alguém que faz parte do coletivo. O Dia tem o intuito de incentivar que acontecimentos particulares de uma comunidade, de um bairro sejam contados por quem os viveu.
No Brasil, temos o Museu da Pessoa que foi criado em 1991 e desde 1997 é um museu virtual. A instituição tem a missão de tornar a história de toda e qualquer pessoa um patrimônio da humanidade. O espaço reafirma a relevância de que a História é feita por todos, independente de cargo ou posição social.
As demandas presentes por compreender o passado, e, principalmente, para pensar o futuro têm em iniciativas como esta, a chance de valorizar as pessoas dentro de nossa sociedade!Registrar, neste sentido, torna-se um ato de resistência e memória.
A fotografia em destaque é a vigésima do [Álbum da construção da Biblioteca Nacional na Avenida Rio Branco]. O álbum de 1909 registrou a construção da atual sede da Biblioteca Nacional, dando vida e rosto aos seus operários, homens comuns, que, possivelmente, têm alguma história particular deste período para relatar.
Acesse a fotografia e o álbum na íntegra:
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon326081/icon326081_12.jpg
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon326081/icon326081.pdf
Conheça o Museu da Pessoa:
https://museudapessoa.org/
(Seção de Iconografia)
Por muito tempo o fazer historiográfico foi construído a partir de documentos oficiais produzidos por órgãos públicos. Tínhamos um relato singular e excludente de todos os demais membros da sociedade. Os relatos de um período, de um fato, são mais ricos, completos e conflitantes quando contados por diferentes fontes,atores e percepções. Neste sentido, a historiografia amplia-se para outras fontes documentais, como arquivos e coleções pessoais, história oral.
Os acervos pessoais são compostos por documentos que relatam e representam parte da vida de um sujeito, gostos, hábitos, registros profissionais e familiares.No geral, estes acervos, ainda representam figuras políticas e de destaque em seu âmbito profissional. No entanto, a proposta do Dia Internacional de Histórias de Vida traz à luz pessoas, humaniza os relatos.A ação também permite um recorte sociológico e psicológico do conhecimento e da percepção individualizada de alguém que faz parte do coletivo. O Dia tem o intuito de incentivar que acontecimentos particulares de uma comunidade, de um bairro sejam contados por quem os viveu.
No Brasil, temos o Museu da Pessoa que foi criado em 1991 e desde 1997 é um museu virtual. A instituição tem a missão de tornar a história de toda e qualquer pessoa um patrimônio da humanidade. O espaço reafirma a relevância de que a História é feita por todos, independente de cargo ou posição social.
As demandas presentes por compreender o passado, e, principalmente, para pensar o futuro têm em iniciativas como esta, a chance de valorizar as pessoas dentro de nossa sociedade!Registrar, neste sentido, torna-se um ato de resistência e memória.
A fotografia em destaque é a vigésima do [Álbum da construção da Biblioteca Nacional na Avenida Rio Branco]. O álbum de 1909 registrou a construção da atual sede da Biblioteca Nacional, dando vida e rosto aos seus operários, homens comuns, que, possivelmente, têm alguma história particular deste período para relatar.
Acesse a fotografia e o álbum na íntegra:
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon326081/icon326081_12.jpg
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon326081/icon326081.pdf
Conheça o Museu da Pessoa:
https://museudapessoa.org/
(Seção de Iconografia)
