20 de julho | Nascimento de Santos Dumont
20 jul 2020
Artigo arquivado em Datas comemorativas
e marcado com as tags Biblioteca Nacional, Pai da Aviação, Santos Dumont
Alberto Santos Dumont nasceu em 1873, na cidade de Palmira, que atualmente carrega o nome do aviador, em Minas Gerais. Filho de Francisca Santos Dumont, de origem portuguesa e de Henrique Dumont, engenheiro francês e cafeicultor, Santos Dumont era um dentre os oito filhos do casal. Sua educação inicial foi tutorada por uma irmã e posteriormente, estudou em escolas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Durante a infância, Santos Dumont apresentava interesse por pássaros e pensava em formas nas quais os homens também pudessem voar. Em 1891, toda a família realiza uma viagem à França, neste momento, as exposições francesas exibiam motores movidos à gasolina e suas possíveis utilidades. Acredita-se que este acontecimento tenho marcado a mente sonhadora do inventor. Durante a adolescência, Santos Dumont buscou conhecimento e leituras que permitisse a realização de seu invento.
Em 1892, a família foi marcada pela doença de seu pai, que, mediante o estado de saúde, decidiu adiantar parte de sua herança. Com o valor adquirido, Alberto decidiu mudar-se para França, para que pudesse estudar e realizar o seu sonho. Em Paris, ele estudou mecânica, especialmente, o motor de combustão. Enfim, seu primeiro balão, batizado de “Brasil”, com cerca de 15 kg subiu, ganhou altura, porém, dependia do vento para ter mobilidade.
Motivado pelo sonho de voar, pelo prazer da invenção e pelos desafios da física, Santos Dumont continuou os estudos, amparado por mecânicos e pessoas que o auxiliavam nas construções. Antes de chegar ao “14 Bis”, a famosa invenção, Santos Dumont construiu outras aeronaves e alçou voo com algumas, inclusive, foi premiado com o Prêmio Dustche. O prêmio derivou da volta no entorno da Torre Eiffel, retornando ao ponto de partida em 30 minutos. O “14 Bis” que era uma aeronave pesada, o inventor conseguiu voar a 60 metros, pelo céu de Paris, em 23 de outubro de 1906. O avião, conhecido como, ave de rapina, rendeu prêmios e notoriedade ao inventor.
Em 1910, Santos Dumont parou com a carreira e tornou-se supervisor de indústrias na Europa. Com seu retorno ao Brasil, acometido com esclerose múltipla e depressão, o inventor cometeu suicídio em 1932, no Guarujá, em São Paulo. Sua vida, invenção e obras foram indispensáveis para o aprimoramento do transporte aéreo, dinamizando os voos.
Abaixo, acesse o retrato de Santos Dumont, do fotógrafo Fitz Geraldo, custodiado pela Seção de Iconografia.
http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1367900/icon1367900.jpg
Durante a infância, Santos Dumont apresentava interesse por pássaros e pensava em formas nas quais os homens também pudessem voar. Em 1891, toda a família realiza uma viagem à França, neste momento, as exposições francesas exibiam motores movidos à gasolina e suas possíveis utilidades. Acredita-se que este acontecimento tenho marcado a mente sonhadora do inventor. Durante a adolescência, Santos Dumont buscou conhecimento e leituras que permitisse a realização de seu invento.
Em 1892, a família foi marcada pela doença de seu pai, que, mediante o estado de saúde, decidiu adiantar parte de sua herança. Com o valor adquirido, Alberto decidiu mudar-se para França, para que pudesse estudar e realizar o seu sonho. Em Paris, ele estudou mecânica, especialmente, o motor de combustão. Enfim, seu primeiro balão, batizado de “Brasil”, com cerca de 15 kg subiu, ganhou altura, porém, dependia do vento para ter mobilidade.
Motivado pelo sonho de voar, pelo prazer da invenção e pelos desafios da física, Santos Dumont continuou os estudos, amparado por mecânicos e pessoas que o auxiliavam nas construções. Antes de chegar ao “14 Bis”, a famosa invenção, Santos Dumont construiu outras aeronaves e alçou voo com algumas, inclusive, foi premiado com o Prêmio Dustche. O prêmio derivou da volta no entorno da Torre Eiffel, retornando ao ponto de partida em 30 minutos. O “14 Bis” que era uma aeronave pesada, o inventor conseguiu voar a 60 metros, pelo céu de Paris, em 23 de outubro de 1906. O avião, conhecido como, ave de rapina, rendeu prêmios e notoriedade ao inventor.
Em 1910, Santos Dumont parou com a carreira e tornou-se supervisor de indústrias na Europa. Com seu retorno ao Brasil, acometido com esclerose múltipla e depressão, o inventor cometeu suicídio em 1932, no Guarujá, em São Paulo. Sua vida, invenção e obras foram indispensáveis para o aprimoramento do transporte aéreo, dinamizando os voos.
Abaixo, acesse o retrato de Santos Dumont, do fotógrafo Fitz Geraldo, custodiado pela Seção de Iconografia.
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