História | Proclamada a República Riograndense
11 set 2021
Artigo arquivado em História do Brasil
e marcado com as tags Batalha do Seival, Biblioteca Nacional, Gaúchos x Império, Guerra dos Farrapos, Independência do Rio Grande, Secult, Símbolos
A Revolução Farroupilha havia iniciado em 20 de setembro de 1835. No início do conflito, a ideia era derrubar o presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Antonio Rodrigues Fernandes Fraga. Um novo presidente já havia sido nomeado: José de Araújo Ribeiro, primo de Bento Gonçalves, um dos líderes da Revolução que objetivava a independência da província do Rio Grande do Sul em relação ao Império. Os gaúchos estavam insatisfeitos com os altos impostos sobre os produtos como charque, erva-mate, couro, cobrados pelo Império. Tomaram, então, a cidade de porto Alegre.
Quase um ano depois, no Arroio de Seival, próximo à cidade de Bagé, houve o combate entre os 430 farroupilhas liderados por Antonio de Souza Netto e os 560 soldados da tropa imperial. Apesar de estarem com menor contingente, os farroupilhas, peritos em táticas de guerrilha, saíram vitoriosos sobre os ‘caramurus’ e os republicanos farrapos que participaram do conflito proclamaram a independência do Rio Grande do Sul, definindo-se Piratini como a primeira capital farroupilha. Essa vitória faz acalentar os ideia farroupilhas e acirrar a preocupação do Império.
Seguiram-se dez anos de conflitos e tentativas de negociações até que em 1845, nos campos de Ponche Verde, na cidade de Dom Pedrito, é feita a leitura do Tratado de paz, contendo doze cláusulas, nem todas sendo cumpridas. O Rio Grande do Sul integra-se definitivamente ao território brasileiro.
Essa fotografia nos apresenta o lenço farroupilha, peça que havia sido encomendada por Bernardo Pires de Oliveira. Após a perda do primeiro lote que fora incendiado, a segunda leva chegou ao acampamento republicano em Piratini. O desenho no centro do lenço, com sua legenda, Republica Riograndense/20 de setembro de 1835,Liberdade, Igualdade, Humanidade, ainda estão presentes na bandeira do estado do Rio Grande do Sul.
(Seção de Iconografia)
[Lenço farroupilha, Rio Grande do Sul, 18--]. foto: papel albuminado, p&b; 19 x 20cm.
Quase um ano depois, no Arroio de Seival, próximo à cidade de Bagé, houve o combate entre os 430 farroupilhas liderados por Antonio de Souza Netto e os 560 soldados da tropa imperial. Apesar de estarem com menor contingente, os farroupilhas, peritos em táticas de guerrilha, saíram vitoriosos sobre os ‘caramurus’ e os republicanos farrapos que participaram do conflito proclamaram a independência do Rio Grande do Sul, definindo-se Piratini como a primeira capital farroupilha. Essa vitória faz acalentar os ideia farroupilhas e acirrar a preocupação do Império.
Seguiram-se dez anos de conflitos e tentativas de negociações até que em 1845, nos campos de Ponche Verde, na cidade de Dom Pedrito, é feita a leitura do Tratado de paz, contendo doze cláusulas, nem todas sendo cumpridas. O Rio Grande do Sul integra-se definitivamente ao território brasileiro.
Essa fotografia nos apresenta o lenço farroupilha, peça que havia sido encomendada por Bernardo Pires de Oliveira. Após a perda do primeiro lote que fora incendiado, a segunda leva chegou ao acampamento republicano em Piratini. O desenho no centro do lenço, com sua legenda, Republica Riograndense/20 de setembro de 1835,Liberdade, Igualdade, Humanidade, ainda estão presentes na bandeira do estado do Rio Grande do Sul.
(Seção de Iconografia)
[Lenço farroupilha, Rio Grande do Sul, 18--]. foto: papel albuminado, p&b; 19 x 20cm.