Música | Pixinguinha, ícone do choro
08 maio 2021
Artigo arquivado em Música
e marcado com as tags Biblioteca Nacional, Choro, Música Popular Brasileira, Pixinguinha, Secult
Pixinguinha, um dos maiores músicos brasileiros, não à toa, no dia do seu nascimento é comemorado o dia nacional do Choro. O autor de Carinhoso, música ícone da canção brasileira, ganhou letra de Braguinha e ganhou mundo.
Pixinguinha colocou no choro, de forma muito particular, o improviso, o ritmo e a linguagem do contraponto adquirida na sua formação musical com Irineu Batina, seu mestre, estruturando uma forma para o choro que se tornou clássica. O destaque que dava ao ritmo, ao virtuosismo dos músicos e a capacidade de improvisar dentro dos arranjos era um sucesso de público. Nisto entrava em sintonia com o Jazz que surgia na mesma época.
O sucesso para Pixinguinha chegou com a apresentação no Cine Palais onde tocava com o seu grupo Caxangá. Foi tanto que o gerente do cinema, Isaak Frankel, convidou o grupo, agora batizado por ele de Oito Batutas, a ser atração permanente do cinema. O sucesso foi tanto que foram para Paris em 1922, o primeiro grupo de música popular a fazer uma turnê internacional.
Pixinguinha participou de todo circuito cultural da época: teatro, cines, salões, gravadoras e rádios. Em 1929 foi contratado como arranjador da gravadora RCA Victor. Isto foi um divisor de águas para o mercado fonográfico para a música brasileira. Até então, os arranjos eram feitos por maestros estrangeiros. Ele incluiu o instrumental percussivo, dando expressividade às características do universo musical carioca. Atuou em várias rádios, produzindo arranjos que marcaram definitivamente a tradição musical brasileira.
Pixinguinha foi tão importante que o jornalista e musicólogo Ary Vasconcelos dizia que para falar de música popular brasileira, se dispuséssemos de apenas uma palavra, esta seria Pixinguinha.
(Seção de Iconografia)

Manchete, 1973
Pixinguinha colocou no choro, de forma muito particular, o improviso, o ritmo e a linguagem do contraponto adquirida na sua formação musical com Irineu Batina, seu mestre, estruturando uma forma para o choro que se tornou clássica. O destaque que dava ao ritmo, ao virtuosismo dos músicos e a capacidade de improvisar dentro dos arranjos era um sucesso de público. Nisto entrava em sintonia com o Jazz que surgia na mesma época.
O sucesso para Pixinguinha chegou com a apresentação no Cine Palais onde tocava com o seu grupo Caxangá. Foi tanto que o gerente do cinema, Isaak Frankel, convidou o grupo, agora batizado por ele de Oito Batutas, a ser atração permanente do cinema. O sucesso foi tanto que foram para Paris em 1922, o primeiro grupo de música popular a fazer uma turnê internacional.
Pixinguinha participou de todo circuito cultural da época: teatro, cines, salões, gravadoras e rádios. Em 1929 foi contratado como arranjador da gravadora RCA Victor. Isto foi um divisor de águas para o mercado fonográfico para a música brasileira. Até então, os arranjos eram feitos por maestros estrangeiros. Ele incluiu o instrumental percussivo, dando expressividade às características do universo musical carioca. Atuou em várias rádios, produzindo arranjos que marcaram definitivamente a tradição musical brasileira.
Pixinguinha foi tão importante que o jornalista e musicólogo Ary Vasconcelos dizia que para falar de música popular brasileira, se dispuséssemos de apenas uma palavra, esta seria Pixinguinha.
(Seção de Iconografia)

Manchete, 1973