O Progresso Médico
06 abr 2015Artigo arquivado em Hemeroteca
O Progresso Médico apareceu em um período em que as ideias cientificistas, como o evolucionismo e o positivismo – ambos afirmando a crença na ciência como a principal norteadora da construção de uma sociedade mais organizada e avançada – predominavam no Ocidente e também no Brasil.
Esse período, a segunda metade do século XIX, testemunhou a ascensão das ciências naturais e a consequente tentativa de outras áreas do conhecimento de igualmente se tornarem verificáveis e sujeitas à experimentação. Nesse cenário, muitas publicações surgiram tendo como objetivo a divulgação das pesquisas e avanços das ciências.
O Progresso Médico propunha-se a difundir as pesquisas na área médica, seguindo o exemplo dos estudos científicos em outras partes do mundo, sobretudo na Europa. Como informava a apresentação dos volumes, “A medicina brazileira deseja tomar parte no congresso scientifico das nações, procura contribuir tambem com o seu obulo para o grande edificio do aperfeiçoamento do genero humano, sendo nós apenas um echo desse desejo, um reflexo dessa vontade.”
Em suas páginas, em especial na coluna "Correspondência do Progresso Médico”, eram também publicados artigos e comunicações traduzidos de revistas e jornais científicos da Europa e dos Estados Unidos, assim “satisfazendo o desejo do infatigavel redactor deste periodico, [de] estimular os nossos colegas a imitar o que ha aqui de bom e evitar o que ha de mau. Não aspirando glorias, conservaremos o incognito usando o pseudonimo”. O progresso então experimentado pela Europa e Estados Unidos era o modelo que países como o Brasil deveriam seguir.
A Biblioteca Nacional tem os três primeiros volumes, cada um com 600 a 680 páginas. O principal redator era Domingos de Almeida Martins Costa, membro titular da Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro e médico da Casa de Saúde de Nossa Senhora da Ajuda. O periódico era impresso na Typographia Academica, situada à rua Sete de setembro, 73.
Estão disponíveis no site os volumes referentes aos anos 1876, 1877 e 1878.
Esse período, a segunda metade do século XIX, testemunhou a ascensão das ciências naturais e a consequente tentativa de outras áreas do conhecimento de igualmente se tornarem verificáveis e sujeitas à experimentação. Nesse cenário, muitas publicações surgiram tendo como objetivo a divulgação das pesquisas e avanços das ciências.
O Progresso Médico propunha-se a difundir as pesquisas na área médica, seguindo o exemplo dos estudos científicos em outras partes do mundo, sobretudo na Europa. Como informava a apresentação dos volumes, “A medicina brazileira deseja tomar parte no congresso scientifico das nações, procura contribuir tambem com o seu obulo para o grande edificio do aperfeiçoamento do genero humano, sendo nós apenas um echo desse desejo, um reflexo dessa vontade.”
Em suas páginas, em especial na coluna "Correspondência do Progresso Médico”, eram também publicados artigos e comunicações traduzidos de revistas e jornais científicos da Europa e dos Estados Unidos, assim “satisfazendo o desejo do infatigavel redactor deste periodico, [de] estimular os nossos colegas a imitar o que ha aqui de bom e evitar o que ha de mau. Não aspirando glorias, conservaremos o incognito usando o pseudonimo”. O progresso então experimentado pela Europa e Estados Unidos era o modelo que países como o Brasil deveriam seguir.
A Biblioteca Nacional tem os três primeiros volumes, cada um com 600 a 680 páginas. O principal redator era Domingos de Almeida Martins Costa, membro titular da Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro e médico da Casa de Saúde de Nossa Senhora da Ajuda. O periódico era impresso na Typographia Academica, situada à rua Sete de setembro, 73.
Estão disponíveis no site os volumes referentes aos anos 1876, 1877 e 1878.
