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Século XVII

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Século XVII

No século XVII, conquistadores ingleses, franceses e holandeses frequentaram o litoral norte da América portuguesa, chegando a ocupar temporariamente algumas áreas e a fazer alianças com tribos indígenas. Sua presença, bem como o pouco conhecimento da terra, impulsionou a Coroa portuguesa a povoar a região amazônica e defender áreas estratégicas, em especial a foz do Rio Amazonas.


Santa Maria de Belém do Grão-Pará foi fundada nesse contexto, num sítio escolhido por ser um ponto alto, facilmente defensável, protegido pela baía do rio Guajará. O forte do Presépio, erguido em 1616, é produto e símbolo dessa expansão.


A Igreja Católica foi outro importante agente da ocupação portuguesa na região. Jesuítas, franciscanos e outras ordens religiosas subiriam o rio buscando catequizar os nativos. Em parceria com os colonos, ajudariam a criar vilas, como Belém, a primeira e a mais importante, onde deixaram marcas profundas na arquitetura e na sociedade. Ao lado do forte e dos mercados, as igrejas católicas definiriam o traçado da cidade, que em curto tempo se tornou o ponto de partida das expedições militares e religiosas ao interior da Amazônia.


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MENESES, José Manuel. Diário saindo da capital do Grão-Pará para a da capitania de Goiás. Pará, 1º set. 1799. Coleção Linhares. Divisão de Manuscritos.


Narrativa da viagem do capitão-geral de Goiás, na qual se descrevem algumas populações da região visitada e seus costumes.



Notícia da fundação do convento de Nossa Senhora das Mercês desta cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, onde se inclui o descobrimento do rio das Amazonas e outras notícias mais da fundação das aldeias do Rio Negro. Belém, 1784. Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira. Divisão de Manuscritos.


Documento coletado por Alexandre Rodrigues Ferreira em sua viagem filosófica. Narra a fundação do convento pelos religiosos de Nossa Senhora das Mercês, inserindo o evento em seu contexto histórico e detalhando o trabalho dos missionários junto aos índios.