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Século XVIII

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Século XVIII

Durante o século XVIII Belém se estabeleceu solidamente como núcleo da colonização portuguesa na Amazônia. Para isso, concorreu a ascensão de d. José I, em Portugal, bem como de seu ministro plenipotenciário, o marquês de Pombal. A política de povoamento da região passou ao primeiro plano sob os cuidados do irmão do marquês, Francisco Xavier de Mendonça Furtado – designado governador e capitão geral do Maranhão e Grão-Pará.


A época pombalina (1750-1777) representou a aproximação do despotismo português com os princípios iluministas em voga no século XVIII. A racionalização da administração colonial teve efeitos práticos sobre a cidade de Belém: marcou os planos arquitetônico e urbanístico com suas construções neoclássicas.


Engenheiros militares, astrônomos, matemáticos europeus acorriam a Belém, que se tornara o ponto base para as expedições de demarcação do território – questão sensível entre Portugal e Espanha no século XVIII.


A cidade foi também o ponto de partida para a expedição do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira e de outros viajantes que buscavam decodificar a natureza a partir de princípios científicos.