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A Reação

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A Reação

 

1817


Primeiros dias da revolução: indisciplina, desordem, violência. Organização da reação por D. Marcos de Noronha e Brito, o conde dos Arcos, governador da Bahia.


3 DE ABRIL.


O conde dos Arcos envia por terra tropa de 900 homens comandada pelo marechal Cogominho de Lacerda, e por mar, um brigue, uma corveta e uma escuna, comandada pelo capitão Rufino Pires Baptista, com o objetivo de bloquear o porto do Recife; para o reforço do bloqueio o porto do Recife, da corte é enviado o vice-almirante Rodrigo Lobo, com a Fragata Thetis, as corvetas Aurora e Benjamim e uma escuna. Por terra, segue a expedição de Luís do Rego Barreto, futuro governador de Pernambuco, com 2.500 homens.


16 DE ABRIL.


Bloqueio à costa pernambucana e paraibana pela esquadra legal. Medo de bombardeio do Recife, comércio local paralisado, desarticulação da liderança revolucionária. 30 ABRIL . Embarque da tropa de Luiz do Rego Barreto.


13 DE MAIO.


Destacamento das forças de Cogominho destroça a resistência de Francisco de Paula Cavalcanti em Sirinhaém e Ipojuca nos engenhos Utinga e Trapiche. A causa é então considerada perdida. Restauração do poder da Coroa no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Recife como último bastião jacobino. Declaração Pátria em Perigo. Ditadura de Domingos Teotônio Jorge. Violência.


15 DE MAIO.


Vitória das tropas reais lideradas pelo marechal Cogominho Lacerda.


18 DE MAIO.


Dissolvido o Governo Provisório.


19/20 DE MAIO.


Retirada dos líderes do Governo Republicano do Recife para Olinda. Mais de 6.000 homens. Evacuação do Recife. Na fuga, o padre João Ribeiro se suicida no engenho Paulista. Os cofres públicos são devolvidos aos vencedores.


20 DE MAIO.


Embarcação portuguesa ancora no Porto do Recife. Salva de canhões. Francisco de Paula Cavalcanti se junta à multidão que saúda o rei. Desertores. Rendição das tropas rebeldes.