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Rio e Roma: Projeções Utópicas
A Biblioteca Nacional do Brasil, ao receber a ilustre visita de Sergio Mattarella, presidente da República da Itália, celebra os laços mais profundos da cultura entre nossos povos.
O sesquicentenário da primeira grande leva migratória é capítulo incontornável, de que resulta a coleção da BN de quase cem jornais italianos, escritos e publicados no Brasil, com todas as potências do futuro.
Outro momento-chave corresponde aos oitenta anos da Força Expedicionária Brasileira na Itália, para dar fim ao jugo nazifascista. Memória de alto valor simbólico, solidária e democrática, a partir da coleção Brício de Abreu.
Amizade mais antiga e duradoura: dos sermões italianos do padre Vieira aos poemas de Cláudio Manuel da Costa, dos incunábulos e obras raras do Renascimento ao dicionário nheengatu de Stradelli, da Cultura e opulência do Brasil, de João Andreoni, às cartas de Mario Luzi e Umberto Eco, das primeiras edições das óperas italianas à variedade da MPB, no acervo transfinito da música da BN.
Destaca-se a riquíssima coleção Costa e Silva de desenhos italianos, com a escola de Vasari, Guercino, Annibale Carracci, Guido Reni, Marco Dente. Profundo e inapagável legado ocidental, que se completa na obra de Piranesi, que tanto impressionou Domenico de Masi.
Uma nova Roma tropical, assim Darcy Ribeiro definiu o Brasil. Proposta de abertura e integração. Todas as línguas e culturas, etnias e religiões.
Ocidente radical, fundamento de uma nova epistemologia do Sul. Atento aos saberes tradicionais, aos povos originários, à cultura profundíssima da Diáspora africana. Uma Roma plural, de múltiplas camadas.
E não perde seus vínculos com um Rio setentrional, barroco e moderno, latino e cosmopolita.
Entre duas projeções utópicas, conjugamos a espessura do presente, na memória transfinita da Biblioteca Nacional do Brasil.
Catálogo da Exposição
A Biblioteca Nacional do Brasil, ao receber a ilustre visita de Sergio Mattarella, presidente da República da Itália, celebra os laços mais profundos da cultura entre nossos povos.
O sesquicentenário da primeira grande leva migratória é capítulo incontornável, de que resulta a coleção da BN de quase cem jornais italianos, escritos e publicados no Brasil, com todas as potências do futuro.
Outro momento-chave corresponde aos oitenta anos da Força Expedicionária Brasileira na Itália, para dar fim ao jugo nazifascista. Memória de alto valor simbólico, solidária e democrática, a partir da coleção Brício de Abreu.
Amizade mais antiga e duradoura: dos sermões italianos do padre Vieira aos poemas de Cláudio Manuel da Costa, dos incunábulos e obras raras do Renascimento ao dicionário nheengatu de Stradelli, da Cultura e opulência do Brasil, de João Andreoni, às cartas de Mario Luzi e Umberto Eco, das primeiras edições das óperas italianas à variedade da MPB, no acervo transfinito da música da BN.
Destaca-se a riquíssima coleção Costa e Silva de desenhos italianos, com a escola de Vasari, Guercino, Annibale Carracci, Guido Reni, Marco Dente. Profundo e inapagável legado ocidental, que se completa na obra de Piranesi, que tanto impressionou Domenico de Masi.
Uma nova Roma tropical, assim Darcy Ribeiro definiu o Brasil. Proposta de abertura e integração. Todas as línguas e culturas, etnias e religiões.
Ocidente radical, fundamento de uma nova epistemologia do Sul. Atento aos saberes tradicionais, aos povos originários, à cultura profundíssima da Diáspora africana. Uma Roma plural, de múltiplas camadas.
E não perde seus vínculos com um Rio setentrional, barroco e moderno, latino e cosmopolita.
Entre duas projeções utópicas, conjugamos a espessura do presente, na memória transfinita da Biblioteca Nacional do Brasil.
Marco Lucchesi
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
Catálogo da Exposição
Referências das Imagens:
[FORÇA Expedicionária do Brasil na Itália]. [S.l.: s.n.], [1944]. 1 foto, gelatina, p&b.