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Guerra do Paraguai

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Bartolomeu Mitre

Bartolomeu Mitre (1821-1906)

Político, escritor e militar argentino, foi presidente de 1862 a 1868. Como tantos outros opositores de Juan Manuel de Rosas teve que exilar-se, atuando como soldado e jornalista no Uruguai, Bolívia, Peru e Chile. Em 1848, devido a uma revolução na Bolívia, Mitre foi desterrado. Viajou ao Peru e em seguida ao Chile, onde atuou no jornalismo como co-redator de Juan Bautista Alberdi, diretor do El Comercio de Valparaíso. Nesta cidade, publica Manuel Blanco Encalada e Thomas Cochrane. Mais tarde, escreve no El Progreso, onde prega a indivisibilidade territorial da soberania dos países das Américas; defende o direito de livre pensamento para os estrangeiros e a democracia em um sentido amplo; e empreende campanhas para em defesa do povo chileno.

Após a queda de Rosas, regressou à Argentina, liderando o levante da Província de Buenos Aires contra o sistema federal de Justo José de Urquiza. Ocupou diversos cargos de relevância no governo provincial depois que a cidade de Buenos Aires foi separada da Província. Foi derrotado por Urquiza na guerra civil de 1859. Depois de vencer a Batalha de Pavón (1861) Buenos Aires se reincorporou à Confederação Argentina, aceitando a Constituição de 1853, que foi alterada para permitir mudanças que a beneficiavam. Em 1862 Mitre foi eleito presidente, com o que se conseguiu a definitiva unidade do país, e se iniciou um período de relativo progresso. Durante seu governo, organizou-se a administração da justiça, que deixou de ser um assunto privado para passar a ser uma atribuição do Estado nacional; além disso, iniciou-se a Guerra do Paraguai, onde a Argentina, aliada a Brasil e Uruguai, enfrentou o Paraguai.

Mitre também foi fundador do La Nación, um dos jornais mais influentes da América Latina. Como biógrafo, escreveu, dentre outras coisas, a história de San Martín. Traduziu também ao espanhol a Eneida de Virgílio.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_Mitre

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