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Estação D. Pedro II
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Holland, S. H.
Estação D. Pedro II, inicial da E. F. Central do Brazil. Cidade do Rio de Janeiro. Ca. 1930.
Com o advento do transporte ferroviário, os subúrbios cariocas passam a ter uma ligação mais estreita com a antiga Corte e experimentam uma nova e acelerada fase de crescimento. A Companhia Estrada de Ferro Leopoldina, fundada em 1886, estende os seus trilhos até a Baixada Fluminense, com estações em Bonsucesso, Ramos, Olaria, Penha, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral. O trem não só mudou a vida nos subúrbios, facilitando a locomoção de seus moradores, como também se tornou um ícone da cultura carioca, fonte de inspiração de inúmeros filmes, poemas, crônicas e canções. Uma destas canções, de forte conteúdo social, se intitula “O trem atrasou”, e foi composta em 1941 por Paquito, Estanislau Silva e Artur Vilarinho: “Patrão, o trem atrasou/ por isso estou chegando agora/ trago aqui o memorando da Central/ o trem atrasou meia hora/ o senhor não tem razão/ pra me mandar embora.”
Estação D. Pedro II, inicial da E. F. Central do Brazil. Cidade do Rio de Janeiro. Ca. 1930.
Com o advento do transporte ferroviário, os subúrbios cariocas passam a ter uma ligação mais estreita com a antiga Corte e experimentam uma nova e acelerada fase de crescimento. A Companhia Estrada de Ferro Leopoldina, fundada em 1886, estende os seus trilhos até a Baixada Fluminense, com estações em Bonsucesso, Ramos, Olaria, Penha, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral. O trem não só mudou a vida nos subúrbios, facilitando a locomoção de seus moradores, como também se tornou um ícone da cultura carioca, fonte de inspiração de inúmeros filmes, poemas, crônicas e canções. Uma destas canções, de forte conteúdo social, se intitula “O trem atrasou”, e foi composta em 1941 por Paquito, Estanislau Silva e Artur Vilarinho: “Patrão, o trem atrasou/ por isso estou chegando agora/ trago aqui o memorando da Central/ o trem atrasou meia hora/ o senhor não tem razão/ pra me mandar embora.”
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