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A Editora na Ditadura - Prisão e Repressão

Após o golpe militar de 1964, Caio Prado afasta-se da linha de frente da Brasiliense, passando suas atribuições ao filho, Caio Graco. Ainda assim, não tardou para que as atividades da editora fossem duramente cerceadas: a Gráfica Urupês é invadida e fechada em abril de 1964, e os responsáveis pela editora presos. As detenções se deram em virtude da publicação da coleção A Nova História do Brasil, organizada pelo general reformado e historiador pecebista Nelson Werneck Sodré. O alvo da invasão à gráfica foi a composição em andamento da Revista Brasiliense, destruída e inutilizada.