Repertório dos tempos
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Repertório dos tempos
Em “Repertório dos Tempos” (1594) André do Avelar, realizou “o mais copioso” estudo sobre o tempo e suas divisões: “Foi coisa conveniente, que o tempo tivesse certa certidão por quem as coisas necessárias ao nosso viver fossem distinguidas, por medida, e certa conta.” Os tempos significam as eras, os anos, os meses e os dias e também a temperatura física e psicológica das coisas.
Na “Crônica de Nuremberg” (1493), Hartmann Schedel realizou uma vasta compilação da história do mundo dividida em sete eras, sendo a sexta a que abrange desde entre o nascimento de Cristo até o tempo do autor. A sétima era consiste em uma antevisão do Apocalipse e do Juízo Final. Ilustrada com 1.809 gravuras, a obra apresenta, contudo, entre a sexta era e a sétima, folhas em branco, simbolicamente deixadas por Schedel nas mãos do leitor, para que este desse continuidade à crônica do mundo.
Todo o dia é uma página em branco onde se registram feitos e não feitos, onde persistem os vestígios do que foi, do finito, e o anseio do homem de se inscrever no que será: o infinito.