TEATRO IRLANDÊS
< Voltar para Exposições virtuais- Portugues Brasil
- |
- English
Veja todos os objetos da exposição
-
[Iconográfico] Alexandre Borges, como Vladimir, e…
-
[Iconográfico] Germano Filho e Sônia Cavalcanti,…
-
[Iconográfico] Walderez de Barros, como Mommo, em…
-
[Iconográfico] Bábara Paz, Etty Fraser e Chico M…
-
[Iconográfico] Sergio Mastropasqua e Nabia Villel…
-
[Iconográfico] Riva Nimitz, Sadi Cabral, Esther G…
-
[Iconográfico] Cartaz Bailegangaire, 2021 Crédit…
-
[Iconográfico] Cartaz de A Imporâancia de ser pr…
TEATRO IRLANDÊS
O teatro irlandês tem cativado o público brasileiro com obras clássicas e contemporâneas há mais de um século.
Salomé (1896), de Oscar Wilde (1854-1900), estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1920. Desde então, Wilde tem instigado nossas plateias com peças espirituosas e críticas. A importância de ser prudente (1895), considerada sua obra-prima para o palco, foi produzida pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em 1950. Eduardo Tolentino resgatou o espírito satírico do texto, como A importância de ser fiel, com o Grupo TAPA, em 2002.
Pigmalião (1913) foi a primeira peça de George Bernard Shaw (1856-1950) encenada no Brasil – como Pygmalione, no Theatro Municipal de São Paulo, em 1927. Hoje, o teatro de ideias de Shaw continua a fascinar espectadores com obras como O dilema do médico (1906), com o Círculo de Atores, dirigida por Clara Carvalho, em 2023.
Do repertório do Abbey Theatre, o Teatro Nacional da Irlanda, destacam-se: A sombra do desfiladeiro (1904), de John Millington Synge (1871-1909), dirigida por Maria Clara Machado, com tradução de Oswaldino Marques, no teatro O Tablado, em 1956, e Juno e o pavão (1924), de Sean O’Casey (1880-1964), dirigida por Augusto Boal, com tradução de Manuel Bandeira, no Teatro de Arena, em 1957.
A obra mais conhecida de Samuel Beckett (1906-1989), Esperando Godot (1953), foi traduzida por Esther Mesquita e dirigida por Alfredo Mesquita, na Escola de Arte Dramática e no TBC, em 1955, e o existencialismo tragicômico da peça inspira produções até hoje. A montagem de José Celso Martinez Corrêa, no Teatro Oficina e Sesc Pompeia, em 2022, confirmou a contemporaneidade de Beckett.
Marina Carr (1964-) é uma das poucas dramaturgas irlandesas já encenadas no Brasil. A tragédia moderna No Pântano dos Gatos... (1998), traduzida por Alinne Fernandes e dirigida por Domingos Nunez, foi apresentada como leitura dramática pela Cia Ludens, em 2017.
A Cia Ludens, sob a direção de Domingos Nunez, dedica-se exclusivamente ao teatro irlandês. O catálogo da companhia inclui peças de Shaw, Yeats, Synge, O’Casey, Brian Friel, Tom Murphy, Marie Jones, Vincent Woods, Owen McCafferty, Hugo Hamilton, Mary Raftery, Colin Murphy e Rosaleen McDonagh, dentre outras. Com esse repertório, a Cia Ludens tem encantado plateias no Brasil – e até na Irlanda!