José Bonifácio: Roteiro Histórico-Sentimental
< Voltar para DossiêsCientista itinerante, súdito do Reino
José Bonifácio iniciou a vida de viajante já na adolescência, quando fora estudar em São Paulo. Do Rio de Janeiro viajou para a Europa para fazer curso superior. Em Portugal, matriculou-se na Universidade de Coimbra (1783) na Faculdade de Leis e na Faculdade de Filosofia Natural (1784). Ingressou também na Faculdade de Matemática. O estudante santista revela seu espírito crítico sobre a situação dos cursos de Coimbra e colabora com um texto irônico desde o título: O Reino da Estupidez.
Legenda: Universidade de Coimbra, fotografia do século XIX da Coleção Thereza Christina.
Depois de formado, Bonifácio retoma suas viagens e, durante esse período de 10 anos e três meses, busca alcançar alguns objetivos: atingir o maior nível científico, conhecer culturas diferentes, usufruir cidades antigas e paisagens novas. A lista é extensa.
No início de seu itinerário, em Paris, viu os conflitos e as mortes na guilhotina pela Revolução Francesa, deflagrada em 1789.
Estudou também em Freiberg (hoje Alemanha), vai a Áustria, Itália (1792), da Suécia conhece Noruega e Dinamarca (1796). Como homem de ciência, é recebido com honras nos Institutos e Academias desses países e faz amizades com sábios, literatos e cientistas.
Então, volta a Portugal, em 1800. Essas viagens foram financiadas pelo Reino de Portugal e, ao voltar, esperava-se dele prestar serviços. Logo, em 1801, é nomeado professor de Metalurgia, na Universidade de Coimbra, onde leciona durante seis anos. Depois é designado Intendente Geral das Minas e Metais do Reino e, após, Superintendente do Serviço de Obras do Rio Mondego, Coimbra. Na Cidade do Porto, foi Desembargador.
Legenda: Vista da cidade do Porto.
Referências
Imagem 11: [Autor desconhecido]. Universidade de Coimbra. In: Álbum pittoresco e artistico de Portugal.
Imagem 12: [Vista perspectiva da cidade do Porto, tomada da margem sul do Douro]. [1788].
Legenda: Universidade de Coimbra, fotografia do século XIX da Coleção Thereza Christina.
Depois de formado, Bonifácio retoma suas viagens e, durante esse período de 10 anos e três meses, busca alcançar alguns objetivos: atingir o maior nível científico, conhecer culturas diferentes, usufruir cidades antigas e paisagens novas. A lista é extensa.
No início de seu itinerário, em Paris, viu os conflitos e as mortes na guilhotina pela Revolução Francesa, deflagrada em 1789.
Estudou também em Freiberg (hoje Alemanha), vai a Áustria, Itália (1792), da Suécia conhece Noruega e Dinamarca (1796). Como homem de ciência, é recebido com honras nos Institutos e Academias desses países e faz amizades com sábios, literatos e cientistas.
Então, volta a Portugal, em 1800. Essas viagens foram financiadas pelo Reino de Portugal e, ao voltar, esperava-se dele prestar serviços. Logo, em 1801, é nomeado professor de Metalurgia, na Universidade de Coimbra, onde leciona durante seis anos. Depois é designado Intendente Geral das Minas e Metais do Reino e, após, Superintendente do Serviço de Obras do Rio Mondego, Coimbra. Na Cidade do Porto, foi Desembargador.
Legenda: Vista da cidade do Porto.
Referências
Imagem 11: [Autor desconhecido]. Universidade de Coimbra. In: Álbum pittoresco e artistico de Portugal.
Imagem 12: [Vista perspectiva da cidade do Porto, tomada da margem sul do Douro]. [1788].