Periódicos & Literatura
< Voltar para DossiêsO Ensaio: periodico litterario e recreativo
por Maria Ione Caser da Costa
O Ensaio: periodico litterario e recreativo foi lançado em Recife, de acordo com nossas pesquisas, no dia 1° de maio de 1877. No acervo da Biblioteca Nacional constam somente dois exemplares, os números 2 e 3, que foram publicados nos dias 8 e 17 de maio de 1877, respectivamente.
O periódico foi impresso pela Typographia do Correio da Tarde, que estava situada na rua Estreita do Rosario n° 12. Esse também era o endereço da redação.
Diagramado em duas colunas, divididas por um fio simples e, como de costume à época, tinha um total de quatro páginas cada exemplar. Em seu formato original mede 31cm x 22cm e não apresentou ilustração.
Publicação semanal, a assinatura trimestral de O Ensaio foi vendida por 3$000 e o pagamento precisava ser adiantado. As pesquisas efetuadas informam que o periódico publicou até o número 5, em 06 de junho daquele ano.
O Ensaio foi composto por “Secção litteraria” e “Secção humorística”. A seção literária com matérias de literatura, em prosa e verso, e traduções de textos em prosa, que apareciam em formato de continuação no número seguinte. A seção humorística foi composta principalmente por charadas.
A maior parte dos textos e artigos publicados tem características literárias. Infelizmente essa publicação teve vida efêmera, como era destino da grande maioria dos periódicos publicados nos oitocentos. A falta de recurso financeiro, o número pequeno de leitores e as dificuldades materiais impediam que os títulos publicados tivessem continuidade.
Os poetas ou cronistas não assinavam suas produções, só aparece grafado ao final de cada colaboração as iniciais: A., J., L., R., M., e R. S. Destacamos, a seguir, o poema “Devaneio”, assinado por J.
Devaneio
E’s a rainha das bellas
E’s a flor da sympathia;
Em ti só diviso graças;
Tens encantos, tens magia.
E’s mui casta e virtuosa;
E’s formosa d’encantar;
E’s estrella rutilante
Do Brazil a fulgurar.
E’s um anjo na bondade,
Uma deusa no candor;
E’s a obra mais perfeita
Que nos deu o Creador.
O periódico foi impresso pela Typographia do Correio da Tarde, que estava situada na rua Estreita do Rosario n° 12. Esse também era o endereço da redação.
Diagramado em duas colunas, divididas por um fio simples e, como de costume à época, tinha um total de quatro páginas cada exemplar. Em seu formato original mede 31cm x 22cm e não apresentou ilustração.
Publicação semanal, a assinatura trimestral de O Ensaio foi vendida por 3$000 e o pagamento precisava ser adiantado. As pesquisas efetuadas informam que o periódico publicou até o número 5, em 06 de junho daquele ano.
O Ensaio foi composto por “Secção litteraria” e “Secção humorística”. A seção literária com matérias de literatura, em prosa e verso, e traduções de textos em prosa, que apareciam em formato de continuação no número seguinte. A seção humorística foi composta principalmente por charadas.
A maior parte dos textos e artigos publicados tem características literárias. Infelizmente essa publicação teve vida efêmera, como era destino da grande maioria dos periódicos publicados nos oitocentos. A falta de recurso financeiro, o número pequeno de leitores e as dificuldades materiais impediam que os títulos publicados tivessem continuidade.
Os poetas ou cronistas não assinavam suas produções, só aparece grafado ao final de cada colaboração as iniciais: A., J., L., R., M., e R. S. Destacamos, a seguir, o poema “Devaneio”, assinado por J.
Devaneio
E’s a rainha das bellas
E’s a flor da sympathia;
Em ti só diviso graças;
Tens encantos, tens magia.
E’s mui casta e virtuosa;
E’s formosa d’encantar;
E’s estrella rutilante
Do Brazil a fulgurar.
E’s um anjo na bondade,
Uma deusa no candor;
E’s a obra mais perfeita
Que nos deu o Creador.